segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O PODER DA ORAÇÃO: ENTENDA O SEU IMPACTO EM NOSSAS VIDAS (ESTUDO BÍBLICO)

 

O PODER DA ORAÇÃO: ENTENDA O SEU IMPACTO EM NOSSAS VIDAS (ESTUDO BÍBLICO)

Oração tem poder porque Deus usa nossas orações para fazer milagres. A Bíblia diz que Deus dá poder à oração. Orar para Deus transforma nossas vidas.

A oração é muito importante na vida do cristão. Quando oramos, ficamos mais próximos de Deus. Por isso, é muito importante criar o hábito de orar em todas as situações (1 Tessalonicenses 5:17).

QUAL É O PODER DA ORAÇÃO?

Deus é o poder por trás da oração. Sem Deus, a oração não tem poder nenhum. Mas quando cremos em Deus, a oração tem poder para:

CURAR – em resposta à oração, Deus pode curar doenças físicas e psicológicas, dor emocional e sofrimento espiritual.

LIBERTAR – a oração tem poder para libertar da opressão espiritual do diabo e do pecado; a oração pode libertar de vícios – Marcos 16:17-18

FORTALECER – a oração nos ajuda a focar em Deus e Seu poder. Através da oração, Ele nos dá a força que precisamos para superar as dificuldades.

PERDOAR – a oração de arrependimento nos traz o perdão de Deus. Quando oramos, Deus também nos ajuda a perdoar outras pessoas que nos machucaram – Marcos 11:25.

FAZER OUTROS MILAGRES – não há limites para o poder de Deus. Respondendo a orações, Deus já abriu caminhos na água, mandou fogo do céu, ressuscitou mortos, multiplicou comida, abriu portas de prisões, mudou o tempo...

COMO ORAR COM PODER

Não existe nenhuma fórmula mágica para oração poderosa. Deus faz o que pedimos quando isso é da Sua vontade. Não podemos manipular a Deus (Tiago 4:2-3).

Mas a Bíblia também diz que devemos pedir confiando que Deus vai atender à oração (João 14:13-14). Deus tem poder para fazer tudo que pedimos e muito mais! Nada é impossível para Deus.

Para ver o poder da oração, precisamos pedir de acordo com a vontade de Deus (1 João 5:14-15). Por isso, devemos pedir que a vontade de Deus seja feita e que se torne também nossa vontade. Quanto mais oramos e buscamos a vontade de Deus, mais ficamos em sintonia com Ele e nossas orações se tornarão mais efetivas.

 

Família BíbliaOn

ENTENDA CADA PARTE DA ORAÇÃO DO PAI-NOSSO

 

ENTENDA CADA PARTE DA ORAÇÃO DO PAI-NOSSO

O Pai-Nosso que nós rezamos encontra-se no Evangelho de Mateus (6,9-13). Essa versão, mais ampla em comparação à de Lucas (11,1-4), foi utilizada desde os primeiros séculos da Igreja na liturgia e na catequese.

O texto do Pai-Nosso aparece no centro do Sermão da Montanha (Mateus 5,7) e constitui, pois, o coração e a síntese do discurso inaugural de Jesus.

NO CORAÇÃO DA ORAÇÃO DO PAI-NOSSO CONHECEMOS SUA ORIGEM E SIGNIFICADO

“Pai”: é a tradução da palavra aramaica abbâ. O aramaico era a língua que os judeus falavam no tempo de Jesus. O significado real dessa palavra é “papai”. Trata-se, pois, da palavra que a criança usa quando chama o próprio pai. Jesus mostra, então, que nossa relação com Deus precisa partir da confiança, do amor, do carinho, da mesma forma que uma criança se dirige com tais atitudes ao próprio pai. E como em Deus não há sexo, poderíamos dizer que Deus, ao mesmo tempo, é “papai” e mamãe”.

Ao rezar o Pai-Nosso, ou melhor, o “Papai Nosso”, com o coração totalmente confiante, nós começamos a nos “converter e a nos tornar crianças para poder entrar no Reino do Céu” (cf. Mateus 18,3).

“Papai Nosso”. Não é somente “papai meu”. Numa língua africana (o kirundi, falada no Burundi), foi traduzido assim: “Pai de todos nós” (Dawe wa twese). Seria suficiente a vivência dessas duas palavras para o mundo inteiro viver na paz. Se Ele, pois, é Pai de todos nós, nós somos irmãos e o mundo vira uma família.

“Que estais no Céu”: a palavra “Céu” indica o Reino de Deus. Ao invocar o “Deus Papai”, expressamos a tensão para o Reino, quando poderemos vê-Lo “face a face” (cf. 1 João 3,2).

Vosso Reino

“Santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na Terra como no Céu”. Trata-se de três pedidos, sendo fundamental o segundo: “Venha a nós o Vosso Reino”. Este Reino vem quando “fazemos a Sua Vontade” e proclamamos, assim, a “santidade do Seu Nome”. A expressão “santificado seja o vosso Nome” aponta para a realização da mensagem do profeta Ezequiel: “Santificarei o meu grande nome” (36,23).

“Assim na Terra como no Céu”: “Céu” é o lugar onde, com a presença de Deus, seu Reino sempre está presente: e nós rezamos pedindo que céu e terra se unam, para que aconteça o Reino de Deus de maneira completa.

Seguem mais três pedidos que correspondem às necessidades do homem

“O Pão-Nosso de cada dia nos dai hoje”: é a necessidade material, mas com uma atitude de confiança e desapego, é a confiança em Deus, que “cuida dos pássaros do céu e dos lírios do campo e muito mais de nós” (cf. Mateus 6,26-30). E a necessidade também do desapego, pois procuramos o “pão“, do qual necessitamos apenas para hoje, sem uma exagerada preocupação para o dia de amanhã (cf. Mateus 6,34).

“Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”: é a necessidade espiritual. Trata-se de reconhecer humildemente nossos pecados. Mas o perdão, a misericórdia de Deus, manifesta-se somente se nós somos misericordiosos com o próximo: “como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

Livrai-nos do mal

“E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”: é a necessidade da Igreja. Aponta, pois, para a tentação dos discípulos diante da Paixão de Jesus; e para a tentação da Igreja, no momento da perseguição. Uma tentação que a Igreja primitiva, época na qual Mateus escreve, conhecia muito bem.

A tentação continua, hoje, pois, como falou recentemente o Papa Francisco, “o envio em missão, por parte de Jesus, não garante aos discípulos o sucesso, assim como não os exime das falências nem dos sofrimentos. Eles devem ter em conta quer a possibilidade da rejeição, quer a da perseguição” (Reflexão na oração do Angelus de 25 de junho de 2017). Esse é o “mal” futuro e possível.

Há também o “mal presente”, o espírito do mal que, neste momento, quer nos desviar de Deus. Eis por que muitos biblistas traduzem “livrai-nos do maligno”, em paralelismo com o que Jesus diz numa das parábolas: “vem o maligno e rouba o que foi semeado no coração dele” (Mateus 13,19).

Eis, pois, como é riquíssimo o conteúdo do “Papai nosso”. Vamos penetrar no coração dessa oração, sem a reduzir apenas às palavras vazias, como fazem os pagãos (cf. Mateus 6,7).

 

Canção Nova

JACÓ

 

JACÓ

Jacó é um personagem presente na bíblia, o livro sagrado do cristianismo, do judaísmo e outras religiões. Sua história é contada no texto Gênesis, a primeira passagem da Bíblia.

Filho de Isaac e Rebeca, era neto de Abraão e irmão gêmeo de Esaú. Sua importância para o povo cristão e judeu se dá, pois, ao lado do pai e do avô, é visto como um dos patriarcas do povo israelense e um símbolo de confiança e fé em Deus.

Sua existência não pode ser confirmada, pois não há registros históricos que a comprovem.

A HISTÓRIA DE JACÓ

Segundo consta na Bíblia, Jacó nasceu de um parto complicado. Rebeca, sua mãe, não conseguia engravidar, então o marido Isaac pediu a Deus um milagre. Assim, Deus intercedeu e permitiu que ela gerasse dois filhos, avisando que dariam origem a dois povos. No ventre de Rebeca estavam Esaú e Jacó.

O primeiro a nascer foi Esaú. Jacó veio depois agarrando o calcanhar do irmão, daí a origem de seu nome, que em hebraico significa "aquele que segura o calcanhar" ou "aquele que suplanta".

Por ser o primogênito, Esaú estava destinado a ter maior poder e privilégios, mas Jacó conseguiu enganar o pai Isaac e receber as bênçãos prometidas ao irmão, que fica furioso.

Ele então viaja para longe e passa a trabalhar para seu tio Labão. Apaixona-se pela prima Raquel, filha de Labão, e pede sua mão em casamento. O pai concede a mão da filha, mas Jacó teria que trabalhar por sete anos antes de se casar.

Passado o tempo combinado, Labão entrega Lia, a filha mais velha, como esposa. Então Jacó precisou esperar mais sete anos para desposar Raquel.

Com as duas esposas e com duas concubinas, Jacó teve doze filhos homens e uma mulher. São eles: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. A única mulher citada na bíblia como sua filha é Dina.

Os filhos de Jacó são considerados os pais das 12 tribos de Israel, pois segundo a crença, cada um deles deu origem a um povo que, juntos, formaram o povo de Israel.

Após muito tempo trabalhando para Labão, Jacó consegue se libertar e voltar com a família para a Terra Prometida, isso com ajuda de Deus.

Uma passagem importante em sua história é quando ele se encontra com Deus em Betel e sonha com uma escada que se estende do céu à terra. Ali recebe a promessa divina de que sua descendência será tão numerosa quanto o pó da terra.

Ao retornar, Jacó se reconcilia com o irmão Esaú.

Laura Aidar