terça-feira, 25 de março de 2025

QUEM FOI HAMÃ NA BÍBLIA?

 

QUEM FOI HAMÃ NA BÍBLIA?

Hamã foi um alto oficial da corte do Rei Assuero (Ester 3:1). Ele era filho de Hamedata, o agagita.

A história de Hamã ficou marcada de forma muito negativa.

Ele sempre é lembrado como um dos homens mais detestados da Bíblia.

O pouco que se sabe sobre Hamã está registrado no Livro de Ester.

Nesse livro ele é apresentado pelo escritor bíblico como um grande vilão.

Ele não é mencionado em nenhum outro lugar na Bíblia.

Hamã possivelmente é um nome persa, assim como o nome de seu pai, Hamedata.

Mas sua identificação como um “agagita” sugere alguma conexão com Agague, rei dos amalequitas, que fez oposição ao rei Saul (1 Samuel 14:47-15:35).

Esse povo era arqui-inimigo de Israel.

Então talvez o livro de Ester mostre um descendente desse povo mais uma fez querendo destruir o povo de Deus numa época em que os amalequitas praticamente já tinham desaparecido.

O ORGULHO DE HAMÃ

A Bíblia diz que Hamã recebeu uma promoção do rei Assuero.

Ele foi exaltado sobre todos os príncipes do império.

Então conforme as ordens do rei, todos os servos tinham que se prostrar diante de Hamã.

Todos obedeciam a essa ordem, exceto Mardoqueu.

Aqui vale saber que não havia nenhuma proibição na lei mosaica que impedia que um judeu se prostrasse diante de reis e pessoas honradas.

Então a recusa de Mardoqueu em se dobrar diante de Hamã podia ter alguma relação com as origens de ambos.

Se Hamã realmente era um descendente de Agague, então é compreensível que como judeu Mardoqueu se recusasse honrar um representante do inimigo histórico de seu povo.

Diante da atitude de Mardoqueu, Hamã revelou todo seu orgulho e prepotência.

Sua ilusão de grandeza não lhe permitiu conviver com a ideia de que um único servo se recusasse a se prostrar diante dele.

A PERVERSIDADE DE HAMÃ

Mas Hamã não era apenas um homem orgulho e soberbo, ele também era um homem perverso.

Ofendido pela atitude de Mardoqueu, ele não queria se contentar em penalizar somente seu desafeto.

Hamã queria mais!

Ele queria destruir todo o povo judeu.

Então Hamã começou a conspirar contra os judeus, e conseguiu fazer com que o Rei Assuero permitisse que ele levasse adiante seu plano.

Hamã foi tão persuasivo que o rei lhe autorizou a expedir decretos reais (Ester 3:10).

Todo o ódio de Hamã pode ser visto no decreto que foi regido em nome do rei.

Esse decreto foi enviado em cartas à cada província do império.

Essas cartas diziam que todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia fossem destruídos, mortos, aniquilados e seus bens saqueados (Ester 3:13).

O LIVRAMENTO DE DEUS E A MORTE DE HAMÃ

Foi nesse contexto que Deus fez de Ester um instrumento em Sua Providência.

A jovem que havia sido criada justamente por Mardoqueu havia se tornado Esposa do Rei Assuero.

Então Mardoqueu lhe contou sobre a terrível condição dos israelitas naquele momento.

Depois de uma relutância inicial, Ester prometeu interceder pelo seu povo diante do rei.

Ela não podia entrar na presença de Assuero sem ser chamada; por isso ela temeu por sua vida.

Mas de acordo com o Propósito de Deus, Tudo Deu Certo.

Com Muita Sabedoria Ester conseguiu desmascarar Hamã diante de Assuero.

Antes, porém, Hamã ainda se viu obrigado a honrar a Mardoqueu.

Isso porque Mardoqueu foi quem havia denunciado dois guardas que queriam matar o rei.

Quando Assuero descobriu, ele decidiu honrar Mardoqueu.

Então ele chamou Hamã e lhe perguntou o que deveria suceder ao homem a quem o rei quer honrar.

O orgulhoso Hamã pensou que Assuero estivesse falando dele.

Então ele sugeriu que o rei vestisse essa pessoa com as vestes reais, colocasse a coroa sobre sua cabeça e a pusesse para desfilar sobre o cavalo do rei nos principais pontos da cidade.

Mas esse homem era Mardoqueu, e não Hamã (Ester 6).

Por causa da raiva que sentia, Hamã chegou a construir uma forca para Mardoqueu.

Mas ironicamente foi ele mesmo quem foi morto nela.

Quando foi exposto como um homem mau perante o rei, Hamã temeu pelo pior.

Desesperadamente ele tentou rogar por sua vida à Rainha Ester.

 Nesse momento ele acabou até sendo acusado de assediar Ester.

Então ali seu destino final foi selado (Ester 7).

Com a desgraça e a morte de Hamã, Mardoqueu assumiu oficialmente sua posição.

Apesar de não ter sido possível revogar o decreto tramado por Hamã, um novo decreto foi expedido.

Esse novo decreto anulava a eficácia do primeiro, e concedia aos judeus a condição de se defenderem diante de seus inimigos (Ester 8-10).

Daniel Cogenero


segunda-feira, 24 de março de 2025

O NOME DOS SETE ARCANJOS SÃO

 

OS NOMES DOS SETE ARCANJOS SÃO

Gabriel, Rafael, Miguel, Uriel, Jegudiel, Sealtiel, Baraquiel.

No entanto, apenas os nomes de Miguel, Rafael e Gabriel são mencionados na Bíblia.

Os outros nomes aparecem em livros apócrifos, como o quarto livro de Esdras, e na Literatura Rabínica.

Os Arcanjos são considerados os "Mensageiros Angelicais" e a Mais Alta Hierarquia dos Anjos.

Os  Sete Arcanjos são Nosso Velhos Conhecidos.

Miguel, Gabriel, Rafael, Uriel, Anael, Azaziel e Azaquiel chefiam Hostes de Anjos que andam por aqui ajudando os mortais.

Daí o Nome.

Arcanjo carrega o prefixo grego archi, que significa Chefe, Aquele que Comanda.

 

Pesquisa Online

 


QUEM FOI NABUCODONOSOR (O REI MAIS PODEROSO DA BABILÔNIA)


 

QUEM FOI NABUCODONOSOR (O REI MAIS PODEROSO DA BABILÔNIA)

Nabucodonosor foi o rei mais poderoso do império babilônico. Ele conquistou o reino de Judá e destruiu Jerusalém. O profeta Daniel serviu na corte do rei Nabucodonosor.

Nabucodonosor reinou sobre a Babilônia durante mais de 40 anos e conquistou várias nações. Também realizou muitas obras de construção na cidade de Babilônia. Muitos artefatos arqueológicos e documentos históricos contam sobre seus feitos e confirmam os relatos da Bíblia.

NABUCODONOSOR NA BÍBLIA

A Bíblia conta como Nabucodonosor conquistou o reino de Judá. Na sua primeira campanha contra o Egito, Nabucodonosor invadiu Judá e obrigou o rei Jeoaquim a se tornar seu vassalo (2 Reis 24:1). Ele levou alguns jovens da nobreza de Judá, incluindo Daniel e seus amigos, para a Babilônia.

Três anos depois, Jeoaquim se rebelou contra Nabucodonosor. Entretanto, Jeoaquim morreu e seu filho Joaquim subiu ao trono. Nabucodonosor sitiou Jerusalém e Joaquim se rendeu. Nabucodonosor levou Joaquim e todas as pessoas importantes de Jerusalém para a Babilônia (2 Reis 24:15). Foi nessa ocasião que o profeta Ezequiel também foi levado para a Babilônia. Também levou muitos tesouros, deixando apenas as pessoas mais pobres.

Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de Joaquim, no trono de Judá. Nove anos depois, Zedequias se rebelou e Nabucodonosor sitiou Jerusalém novamente. O cerco durou quase dois anos! Por fim, em 586 AC, Nabucodonosor invadiu a cidade, capturou Zedequias e após matar os seus filhos, vazou os seus olhos, e o levou como prisioneiro para a Babilônia, com quase o resto do povo de Judá (Jeremias 52:10-11).

Nabucodonosor destruiu o templo de Deus e a cidade de Jerusalém (2 Reis 25:8-10). Também mandou matar muitos oficiais israelitas, incluindo alguns sacerdotes.

NABUCODONOSOR E DANIEL

Daniel e seus amigos se tornaram importantes na corte de Nabucodonosor, porque Deus lhes deu muita sabedoria e inteligência (Daniel 1:18-20).

No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve um sonho que o inquietou. Nenhum dos magos do reino conseguiram dar uma interpretação. Então Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel. Ele explicou a Nabucodonosor que o sonho era sobre o futuro do império babilônico. Nabucodonosor ficou impressionado com o poder de Deus e elevou Daniel a governante da província da Babilônia ( Daniel 2:47-49 ).

Algum tempo depois, Nabucodonosor criou uma imagem de ouro e ordenou que todos os oficiais do império se prostrassem diante dela. Os amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, como servos do Senhor, se recusaram a adorar a imagem.

Nabucodonosor ficou furioso com eles e mandou lançá-los numa fornalha muito quente. Olhando para a fornalha, Nabucodonosor observou os três homens de pé com uma quarta pessoa, que parecia um “filho dos deuses” (Daniel 3:24-25). Os três saíram ilesos da fornalha e Nabucodonosor ficou maravilhado!

MAIS TARDE, NABUCODONOSOR SE TORNOU MUITO ARROGANTE, DEVIDO OS SEUS FEITOS.

Nabucodonosor teve outro sonho. Daniel interpretou novamente o sonho e lhe anunciou que ele ficaria louco, durante “sete tempos”, caso não se arrependesse de seus pecados (Daniel 4:27). Nabucodonosor ignorou Daniel e, um ano depois, ficou louco. A expressão "sete tempos" é de difícil interpretação. A maioria dos comentaristas bíblicos acreditam que esses "sete tempos" teriam sido sete anos. Nesse período, Nabucodonosor se comportou como um animal até que reconheceu a soberania de Deus.

Nabucodonosor se arrependeu da sua arrogância e deu glória a Deus, sendo restituído a sua posição (Daniel 4:36-37).

 

Pr. Marcelo Teixeira Mallet