segunda-feira, 31 de março de 2025

GETSÊMANI : ORAÇÃO E AGONIA DE JESUS

 

GETSÊMANI : ORAÇÃO E AGONIA DE JESUS

Os relatos evangĂ©licos transmitiram-nos a situação do local para onde Jesus se retirou uma vez terminada a Última Ceia: saindo entĂŁo, foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras (Lc 22, 39), para o outro lado da torrente do CĂ©dron (Jo 18, 1), e chegou com os ApĂłstolos a um lugar chamado GetsĂȘmani (Mt 26, 36; Mc 14, 32). Segundo estas indicaçÔes, tratava-se de um horto onde havia uma prensa para extrair azeite – Ă© esse o significado do nome -, e ficava fora das muralhas de JerusalĂ©m, a Leste da cidade.

Quando chega a hora marcada por Deus para salvar a humanidade da escravidĂŁo do pecado, contemplamos em GetsĂȘmani Jesus Cristo que sofre dolorosamente, atĂ© derramar um suor de sangue (cfr. Lc 22,44), e que aceita espontĂąnea e rendidamente o sacrifĂ­cio que o Pai lhe reclama.

Os relatos evangĂ©licos transmitiram-nos a localização do lugar onde Jesus se retirou uma vez terminada a Última Ceia: Jesus saiu e, como de costume, foi para o Monte das Oliveiras, para o outro lado da torrente do Cedron, e chegou com os ApĂłstolos a um lugar chamado GetsĂȘmani.

Segundo estas indicaçÔes, tratava-se de um horto onde havia uma prensa para extrair azeite – Ă© esse o significado do nome –, e ficava fora das muralhas de JerusalĂ©m, a leste da cidade, no caminho para BetĂąnia.

Aquele lugar devia ser muito conhecido, pois Jesus muitas vezes ali se reunia com seus discĂ­pulos. AlĂ©m disso, nĂŁo Ă© estranho que os primeiros cristĂŁos conservassem a memĂłria de um local onde ocorreram fatos transcendentais da histĂłria da salvação. No horto das Oliveiras, perante a proximidade da PaixĂŁo, que se desencadearĂĄ com a traição de Judas, o Senhor sente a necessidade de rezar: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. Levou consigo Pedro, Tiago e JoĂŁo, e começou a sentir pavor e angĂșstia. Jesus, entĂŁo, lhes disse: “Sinto uma tristeza mortal! Ficai aqui e vigiai”! Jesus foi um pouco mais adiante, caiu por terra e orava para que aquela hora, se fosse possĂ­vel, passasse Dele.

Ele dizia: “AbbĂĄ! Pai! Tudo Ă© possĂ­vel para Ti. Afasta de mim este cĂĄlice! Mas seja feito nĂŁo o que eu quero, porĂ©m o que tu queres”.

A angĂșstia era tal, que apareceu-lhe um Anjo do CĂ©u, que o fortalecia. Entrando em agonia, Jesus orava com mais insistĂȘncia. Seu suor tornou-se como gotas de sangue que caĂ­am no chĂŁo. A Oração de Cristo contrasta com a atitude dos ApĂłstolos: Levantando-se da Oração, Jesus foi para junto dos discĂ­pulos e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza. E perguntou-lhes: “Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para nĂŁo cairdes em tentação”.

A CENA DA TRAIÇÃO DE JUDAS E A PRISÃO DE JESUS.

Jesus voltou trĂȘs vezes para junto dos que o acompanhavam, e nas trĂȘs vezes os encontrou carregados de sono, atĂ© que jĂĄ era tarde demais: “Ainda dormis e descansais? Basta! Chegou a hora! Vede, o Filho do Homem estĂĄ sendo entregue Ă s mĂŁos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me entregar estĂĄ chegando”. Jesus ainda falava, quando chegou Judas, um dos Doze, acompanhado de uma multidĂŁo com espadas e paus. Com um beijo traiu o Senhor, que foi preso enquanto os discĂ­pulos o abandonavam e fugiam.

Graças Ă  peregrina EgĂ©ria, sabemos que na segunda metade do sĂ©c. IV se celebrava uma liturgia na Quinta-Feira Santa “no lugar onde o Senhor rezou”, e que havia aĂ­ “uma igreja formosa”. Os fiĂ©is entravam no templo, oravam, cantavam hinos e escutavam os relatos evangĂ©licos sobre a agonia de Jesus no horto. Depois, dirigiam-se em procissĂŁo para outro local de GetsĂȘmani onde se recordava a prisĂŁo.

A Basílica da Agonia chama-se também de Todas as NaçÔes porque foram dezesseis os países que contribuíram para a sua construção .

Seguindo esta tradição e outras igualmente antigas, sĂŁo venerados atualmente trĂȘs lugares relacionados com os acontecimentos daquela noite: a rocha sobre a qual o Senhor rezou, um horto que conserva oito oliveiras milenĂĄrias com alguns dos seus rebentos, e a gruta onde teria sido realizada a prisĂŁo. Menos de dez metros os separam. Na zona mais baixa do monte das Oliveiras, quase no fundo do Cedron, no meio de uma paisagem muito sugestiva: esta torrente, tal como a maioria dos “wadis” palestinos, Ă© um vale seco e sĂł recebe ĂĄgua com as chuvas do inverno; a encosta do monte, ao contrĂĄrio do cimo, estĂĄ pouco habitada, porque grandes extensĂ”es do terreno foram destinadas a cemitĂ©rios; abundam os olivais, dispostos em terraços, e tambĂ©m os ciprestes, nas beiras dos caminhos.

A BASÍLICA DA AGONIA

A rocha sobre a qual, segundo a tradição, o Senhor orou, encontra-se no interior da basĂ­lica da Agonia ou de Todas as NaçÔes. Recebeu este nome porque dezesseis paĂ­ses colaboraram na sua construção, que foi levada a cabo entre 1922 e 1924. Segue a planta da igreja bizantina, da qual chegou atĂ© nĂłs pouco mais do que os alicerces, pois foi destruĂ­da por um incĂȘndio, possivelmente antes do sĂ©culo VII. Media 25 por 16 metros, tinha trĂȘs naves e trĂȘs absides, e pavimentos adornados com mosaicos; conservam-se destes alguns fragmentos, protegidos por vidros, junto dos atuais. Ao edificar o santuĂĄrio moderno, tambĂ©m se encontraram vestĂ­gios de outro da Ă©poca medieval. Foi erigido pelos cruzados no mesmo lugar da basĂ­lica primitiva, mas de tamanho maior e com uma orientação diferente, virado para sudeste, o que leva a pensar que nĂŁo perceberam os restos precedentes. Ficou abandonado apĂłs a conquista de JerusalĂ©m por Saladino.

Do Cedron, destaca-se o amplo ĂĄtrio da basĂ­lica, com trĂȘs arcos sustentados por pilastras e colunas unidas. A fachada estĂĄ arrematada por um frontĂŁo. No tĂ­mpano, decorado com mosaicos, estĂĄ representado Cristo como Mediador entre Deus e a humanidade. Nos dias de sol, a luminosidade no exterior contrasta com a penumbra do interior: as janelas filtram a luz com tons azulados, lilĂĄs e violeta, que recordam as horas de agonia de Jesus e convidam o peregrino ao silĂȘncio, ao recolhimento e Ă  contemplação. As doze cĂșpulas, sustentadas no centro da igreja por seis esbeltas colunas, reforçam esta sensação atravĂ©s de mosaicos que recordam o cĂ©u estrelado.

No presbitério, diante do altar, sobressai do pavimento a rocha venerada. Estå rodeada por uma coroa de espinhos artística. Por trås, na abside central, estå representada a agonia de Jesus no horto; nas absides laterais, também em mosaico, figuram a traição de Judas e a prisão de Jesus.

As oito oliveiras mais antigas de GetsĂȘmani poderĂŁo remontar ao primeiro milĂȘnio.

O HORTO DAS OLIVEIRAS

O terreno onde se ergue a basĂ­lica Ă© propriedade da CustĂłdia da Terra Santa desde a segunda metade do sĂ©c. XVII. Quando foi adquirido, o mais notĂĄvel que conservava, alĂ©m das ruĂ­nas medievais e bizantinas, era o chamado ‘jardim das flores’: uma ĂĄrea nĂŁo cultivada, cercada por um muro, onde cresciam oito oliveiras que a tradição local datava da Ă©poca de Cristo.

Enquanto os franciscanos esperavam o momento oportuno para reconstruir a igreja, protegeram aquelas oliveiras milenĂĄrias, ligadas sem dĂșvida Ă  tradição cristĂŁ do lugar, de modo que chegaram atĂ© nĂłs com vida. O seu aspecto antigo Ă© impressionante. Os botĂąnicos que as estudaram nĂŁo chegaram a um consenso quanto Ă  sua idade: alguns defendem que foram plantadas no sĂ©c. XI e que todas vĂȘm do mesmo ramo; outros que a sua enorme espessura permite sugerir que remontam ao primeiro milĂȘnio. Sejam mais ou menos antigas, isso nĂŁo tira interesse Ă  sua preservação como testemunhas silenciosas que perpetuam a recordação de Jesus e da Ășltima noite da sua passagem pela terra.

A GRUTA DA PRISÃO

O recinto da basĂ­lica da Agonia e do horto de GetsĂȘmani inclui tambĂ©m um convento franciscano. Fora da propriedade, umas dezenas de metros para norte, estĂĄ a gruta da PrisĂŁo, que tambĂ©m pertence Ă  CustĂłdia da Terra Santa. Acede-se a ela atravĂ©s de um corredor estreito, que parte do pĂĄtio de entrada para a Sepultura da Virgem. Este santuĂĄrio mariano merece um artigo separado, em conjunto com a basĂ­lica da Dormição do monte SiĂŁo: por agora, basta dizer que, de acordo com algumas tradiçÔes, para ali teria sido trasladado o corpo de Nossa Senhora do bairro do CenĂĄculo, antes da Assunção; a igreja Ă© partilhada pelas comunidades grega, armĂȘnia, sĂ­ria e copta.

O corredor à direita da igreja da Assunção leva à gruta da Prisão.

A gruta mede uns 19 metros de comprimento por uns 10 de largura. Alguns vestĂ­gios arqueolĂłgicos permitem pensar que era utilizada como residĂȘncia temporĂĄria ou como armazĂ©m pelo dono do horto. Pensa-se que foi aqui que os oito ApĂłstolos descansaram na noite em que Jesus foi preso. Depois das horas em agonia e oração, quando o Senhor percebeu a chegada de Judas, teria ido aĂ­ com os outros trĂȘs ApĂłstolos para avisĂĄ-los do que ia suceder. Portanto, desse lado de GetsĂȘmani Jesus terĂĄ saĂ­do ao encontro dos guardas.

Numerosos grafites, gravados pelos peregrinos em diversas línguas e épocas, sobre o reboco das paredes e o teto, constituem testemunho de uma veneração quase ininterrupta: no séc. IV, a caverna jå era utilizada como capela e o pavimento tinha sido adornado com mosaicos; do séc. V até ao VIII, acolheu sepulturas cristãs; na época dos cruzados, foi decorada com afrescos; a partir do séc. XIV, os franciscanos obtiveram alguns direitos de culto sobre o lugar, até que finalmente conseguiram adquiri-lo. Uma restauração realizada em 1956 revelou a estrutura primitiva, com um lagar e uma cisterna; acima da gruta, na mesma propriedade, descobriram-se os restos de uma antiga prensa de azeite.

 

DOM ÁLVARO EM GETSÊMANI

O bem-aventurado Álvaro esteve no GetsĂȘmani na tarde de 18 de março de 1994. Fez a oração na BasĂ­lica da Agonia. Deram-lhe alguns ramos das oliveiras do jardim, que ele agradeceu muito. Pensou que poderia enviar um deles a SĂŁo JoĂŁo Paulo II no Domingo de Ramos, e Dom Javier EchevarrĂ­a fez isso em nome de Dom Álvaro, que neste dia jĂĄ estava no cĂ©u. AlĂ©m disso, Dom Javier contou depois que nesta peregrinação “tambĂ©m quis passar o seu peitoral, o crucifixo e o terço na rocha da agonia. O lugar que o Senhor escolheu para a sua oração naquela noite Ă© muito duro: uma pedra ĂĄspera, afiada, em que ficou horas ajoelhado, depois do esforço e cansaço da Última Ceia e do dia que havia passado. Temos que agradecer ao Senhor atĂ© estes gestos materiais que expressam seu amor com tanta clareza. Manter-se horas em oração, de joelhos, naquela pedra, nĂŁo Ă© nada fĂĄcil. Tivemos a sorte de fazer ali a oração da tarde”.

NÃO SE FAÇA A MINHA VONTADE...

SĂŁo tantas as cenas em que Cristo fala com seu Pai, que se torna impossĂ­vel determo-nos em todas. Mas penso que nĂŁo podemos deixar de considerar as horas, tĂŁo intensas, que precedem a sua PaixĂŁo e Morte, quando se prepara para consumar o SacrifĂ­cio que nos devolverĂĄ ao Amor divino. Na intimidade do CenĂĄculo, seu coração transborda: dirige-se suplicante ao Pai, anuncia a vinda do EspĂ­rito Santo, anima os seus Ă­ntimos a manterem um contĂ­nuo fervor de caridade e de fĂ©. Esse inflamado recolhimento do Redentor continua em GetsĂȘmani, ao perceber a iminĂȘncia da PaixĂŁo, com as humilhaçÔes e as dores que se aproximam, essa Cruz dura em que se suspendem os malfeitores, e que Ele desejou ardentemente. Pai, se Ă© possĂ­vel, afasta de mim este cĂĄlice. E logo a seguir: NĂŁo se faça, porĂ©m, a minha vontade, mas a tua.

Se formos conscientes de que somos filhos de Deus, de que a nossa vocação cristĂŁ exige seguir os passos do Mestre, a contemplação da sua oração e agonia no horto das Oliveiras deve levar-nos ao diĂĄlogo com Deus Pai. “Ao orar, Jesus jĂĄ nos ensina a orar”; e alĂ©m de ser o nosso modelo, convoca-nos Ă  oração, tal como a Pedro, Tiago e JoĂŁo, quando os levou consigo e lhes pediu que vigiassem com Ele: Orai, para nĂŁo entrardes em tentação. – E Pedro adormeceu. – E os demais ApĂłstolos. – E adormeceste tu, meu pequeno amigo..., e eu fui tambĂ©m outro Pedro dorminhoco.

NA ABSIDE CENTRAL ESTÁ REPRESENTADA A ORAÇÃO DE JESUS.

NĂŁo hĂĄ justificação para se abandonar ao sono: “todos podemos rezar; com mais exatidĂŁo, todos devemos rezar, porque viemos ao mundo para amar Deus, louvĂĄ-lo, servi-lo e depois, na outra vida – aqui estamos de passagem –, gozar eternamente. E o que Ă© rezar? Simplesmente, falar com Deus atravĂ©s de oraçÔes vocais ou na meditação. NĂŁo hĂĄ desculpas de que nĂŁo sabemos ou nos cansamos. Falar com Deus para aprender d’Ele, consiste em olhĂĄ-lo, em contar-lhe a nossa vida – trabalho, alegrias, penas, cansaços, reaçÔes, tentaçÔes –; se O escutarmos, ouviremos o que nos sugere: deixa aquilo, sĂȘ mais amĂĄvel, trabalha melhor, serve os outros, nĂŁo penses mal de ninguĂ©m, fala com sinceridade e com educação”.

Bento XVI, em uma audiĂȘncia que dedicou Ă  oração de Jesus em GetsĂȘmani, referia-se Ă  capacidade que os cristĂŁos tĂȘm, quando procuram uma intimidade cada vez maior com Deus, de trazer para esta terra uma antecipação do cĂ©u: “cada dia na oração do Pai-Nosso nĂłs pedimos ao Senhor: ‘Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no cĂ©u’ (Mt 6, 10). Isto Ă©, reconhecemos que hĂĄ uma vontade de Deus conosco e para nĂłs, uma vontade de Deus sobre a nossa vida, que deve tornar-se cada dia mais a referĂȘncia da nossa vontade e do nosso ser; alĂ©m disso, reconhecemos que Ă© no ‘cĂ©u’ que se cumpre a vontade de Deus, e que a ‘terra’ sĂł se torna ‘cĂ©u’, lugar da presença do amor, da bondade, da verdade e da beleza divina, se nela se cumprir a vontade de Deus. Na prece de Jesus ao Pai, naquela noite terrĂ­vel e admirĂĄvel do GetsĂȘmani, a ‘terra’ tornou-se ‘cĂ©u’; a ‘terra’ da sua vontade humana, abalada pelo pavor e pela angĂșstia, foi assumida pela sua vontade divina, de maneira que a vontade de Deus se cumpriu sobre a terra. E isto Ă© importante inclusive na nossa oração: devemos aprender a confiar-nos mais Ă  ProvidĂȘncia divina, pedir a Deus a força para sairmos de nĂłs mesmos e renovarmos o nosso ‘sim’, para lhe repetirmos: ‘Seja feita a vossa vontade’, para conformarmos a nossa vontade com a sua”.

Jesus, só e triste, sofria e empapava a terra com o seu sangue. De joelhos sobre a terra dura, persevera em oração... Chora por ti... e por mim: esmaga-O o peso dos pecados dos homens.

Dirige-te a Nossa Senhora e pede-lhe que te faça a dĂĄdiva – prova do seu carinho por ti – da contrição, da compunção pelos teus pecados, e pelos pecados de todos os homens e mulheres de todos os tempos, com dor de Amor. E, com essa disposição, atreve-te a acrescentar: – MĂŁe, Vida, Esperança minha, guiai-me com a vossa mĂŁo..., e se hĂĄ agora em mim alguma coisa que desagrade a meu Pai-Deus, concedei-me que o perceba e que, os dois juntos, a arranquemos. Continua sem medo: – Ó clementĂ­ssima, Ăł piedosa, Ăł doce Virgem Santa Maria!, rogai por mim, para que, cumprindo a amabilĂ­ssima Vontade do vosso Filho, seja digno de alcançar e gozar das promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Opus Dei


EU TE LEVANTAREI

 

EU TE LEVANTAREI

Eu te levantarei
Eu te levantarei
Filho (a) amado (a), filho (a) querido (a)

Eu te levantarei
Eu te levantarei
Filho 
(a) amado (a), filho (a) querido (a)

Restituirei tuas forças
E te atrairei a mim
E te darei novas vestes, filho 
(a) amado (a)

Restituirei tuas forças
E te atrairei a mim
E te darei novas vestes, filho 
(a) amado (a)

Eu te levantarei
Eu te levantarei
Filho 
(a) amado (a), filho (a) querido (a)

Eu te levantarei
Eu te levantarei
Filho 
(a) amado (a), filho (a) querido (a)

Restituirei tuas forças
E te atrairei a mim
E te darei novas vestes, filho 
(a) amado (a)

Restituirei tuas forças
E te atrairei a mim
E te darei novas vestes, filho 
(a) amado (a)
Filho (a) amado (a)

Restituirei tuas forças
E te atrairei a mim
E te darei novas vestes, filho 
(a) amado (a)

Restituirei tuas forças
E te atrairei a mim
E te darei novas vestes, filho 
(a) amado (a)

Eu te levantarei
Eu te levantarei
Filho 
(a) amado (a), filho (a) querido (a)

Eu te levantarei
Eu te levantarei
Filho 
(a) amado (a), filho (a) querido (a)

 

Frei Gilson