sexta-feira, 6 de junho de 2025

EPÍSTOLAS PAULINAS

 





EPÍSTOLAS PAULINAS

AS CARTAS DE PAULO SÃO:

Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom. 

Essas treze cartas são conhecidas como Epístolas Paulinas.

As treze cartas de Paulo fazem do apóstolo o maior escritor do Novo Testamento.

Durante muito tempo Paulo também foi considerado o escritor da Carta aos Hebreus.

 Inclusive, traduções antigas do texto bíblico trazem a designação “Carta de Paulo aos Hebreus”.

Mas pela falta de fundamentos consistentes, e à luz de uma análise mais cuidadosa do texto de Hebreus, tem sido amplamente aceito que o autor da epístola não é Paulo de Tarso.

 O mais provável é que o escritor tenha sido um líder cristão desconhecido que provavelmente foi discipulado por algum apóstolo.

AS CARTAS DE PAULO FALAM SOBRE O QUÊ?

As cartas de Paulo falam sobre questões centrais da Fé Cristã. 

Divinamente inspiradas pelo Espírito Santo, essas cartas trazem instruções teológicas indispensáveis à doutrina cristã.

ELAS INSTRUEM OS CRISTÃOS QUANTO:

A natureza de Deus; o significado do ministério e obra de Cristo; o ministério do Espírito Santo na Igreja; a doutrina da salvação; a doutrina dos acontecimentos que se darão no final dos tempos; o caráter cristão e a aplicação da Vontade de Deus na vida prática dos crentes; a ordem no culto; o governo da Igreja; etc.

Muitos estudiosos classificam as cartas de Paulo em quatro categorias com base no conteúdo das cartas ou na ocasião quem foram escritas.

 SÃO ELAS:

CARTAS ESCATOLÓGICAS: 1 e 2 Tessalonicenses.

CARTAS SOTERIOLÓGICAS: Romanos, 1 e 2 Coríntios e Gálatas.

CARTAS DA PRISÃO: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.

CARTAS PASTORAIS: 1 e 2 Timóteo e Tito (embora a carta de 2 Timóteo também tenha sido escrita enquanto Paulo estava preso).

QUANDO AS CARTAS PAULINAS FORAM ESCRITAS?

As cartas de Paulo foram escritas ao longo do frutífero Ministério do Apóstolo.

Por isso não é tão fácil determinar quando exatamente as cartas de Paulo foram escritas.

Para tanto seria preciso ter muitos detalhes sobre a cronologia do Ministério do Apóstolo.

Mas uma comparação entre o Livro de Atos dos Apóstolos e as Epístolas Paulinas fornece informações preciosas que nos auxiliam, pelo menos em termos gerais, a ter uma ideia de quando as Cartas de Paulo foram escritas.

GÁLATAS

Nenhuma das Epístolas Paulinas foi escrita durante o início de seu Ministério na Cilícia e na Síria (Ato 9:30; 11:25,26).

Isso significa que todas as cartas de Paulo foram escritas após o final da década de 40 d.C., quando ele foi comissionado como Missionário pela Igreja de Antioquia.

Juntamente com Barnabé, Paulo fez sua primeira viagem missionária.

Durante essa viagem ele visitou a Ilha de Chipre e várias cidades da província da Galácia (Atos 13-14).

Muitos estudiosos consideram que foi justamente ao voltar para Antioquia que Paulo escreveu a Carta aos Gálatas.

Seu objetivo era combater a influência dos judaizantes que tentavam impor tradições judaicas aos cristãos gentios.

1 E 2 TESSALONICENSES

Algum tempo depois, entre os anos de 50 e 52 d.C., Paulo saiu em sua segunda viagem missionária.

Dessa vez ele foi acompanhado por Silas.

Durante essa viagem ele recrutou Timóteo.

 Além disso, com sua evangelização ele alcançou até o continente europeu, fundando as igrejas de Fillipo, Tessalônica e Corinto (Atos 15:36-18:22).

Então o apóstolo ficou um ano e meio em Corinto.

Durante esse tempo ele escreveu as cartas de 1 e 2 Tessalonicenses como forma de encorajamento aos cristãos que estavam sendo perseguidos.

1 E 2 CORÍNTIOS E ROMANOS

Mais tarde Paulo fez sua terceira viagem missionária.

Além de voltar à Galácia, nessa viagem o apóstolo ficou um longo tempo em Éfeso.

Enquanto estava em Éfeso, Paulo foi avisado dos graves problemas que ameaçavam a igreja de Corinto.

Foi então que provavelmente ele escreveu a carta de 1 Coríntios.

Ainda em sua terceira viagem missionária, Paulo seguiu para o norte.

Provavelmente enquanto passava pela Macedônia, o apóstolo recebeu boas notícias sobre o arrependimento dos crentes coríntios, e como resposta ele escreveu e enviou a carta de 2 Coríntios.

Mais tarde, parece que ele foi pessoalmente visitar Corinto.

Os intérpretes dizem que de Corinto Paulo teria escrito a Carta aos Romanos.

EFÉSIOS, FILIPENSES, COLOSSENSES E FILEMOM

Depois de três meses que estava na Grécia, o apóstolo resolveu voltar à Judeia.

Nesse contexto houve uma revolta popular em Jerusalém que culminou na prisão de Paulo em Cesareia por dois anos (Atos 20:1-24:27).

Por ser cidadão romano, Paulo solicitou uma audiência com o imperador.

Então ele foi transferido para Roma onde aguardou por cerca de mais dois anos até que seu pedido fosse atendido (Atos 27:1-28:31).

Foi durante esse cárcere em Roma, entre o final da década de 50 d.C. e o início da década de 60 d.C., que provavelmente foram escritas as cartas de Paulo aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.

Por isso essas cartas são chamadas de “Epístolas da Prisão”.

Alguns comentaristas sugerem que pelo menos uma dessas cartas talvez tenha sido escrita durante o tempo de prisão em Cesareia.

1 TIMÓTEO, TITO E 2 TIMÓTEO

O texto bíblico não explica exatamente o aconteceu com Paulo após sua prisão em Roma registrada no final do livro de Atos dos Apóstolos.

Mas provavelmente ele foi libertado e talvez ainda tenha saído numa nova viagem missionária.

Inclusive, pode ser que ele tenha conseguido chegar até a Espanha e depois visitado as cidades da região do mar Egeu (cf. Romanos 15:24; 1 Timóteo 1:3; Tito 1:5; 3:12).

E isto estiver correto, então é possível que as chamadas Cartas Pastorais tenham sido escritas durante esse período final de seu ministério.

Primeiro ele teria escrito as cartas de 1 Timóteo e Tito.

Depois, já encarcerado novamente em Roma na metade da década de 60 d.C. conforme afirma a tradição, ele teria escrito 2 Timóteo pouco antes de ser executado (cf. 2 Timóteo 4:6-18).

Certo é que, depois de vislumbrar tamanha dedicação do Apóstolo à causa do Evangelho, facilmente podemos entender a conclusão que ele próprio fez acerca de Sua Vida e Ministério ao dizer:

Combati o Bom Combate, Acabei a Carreira e Guardei a Fé(2 Timóteo 4:7).

 

PG

 


DEUS TEM A CHAVE QUE ABRE E NINGUÉM FECHA

 

DEUS TEM A CHAVE QUE ABRE E NINGUÉM FECHA

A expressão "Deus tem a chave que abre e ninguém fecha" é uma metáfora que significa que Deus tem o poder de abrir portas e oportunidades que ninguém pode fechar, e vice-versa.

No livro de Apocalipse 3:7, Jesus é descrito como "Aquele que tem a chave de Davi, o que abre e ninguém fecha, o que fecha e ninguém abre".

Explicação:

Chave de Davi:

Refere-se ao poder e autoridade de Deus sobre a vida das pessoas, abrindo caminhos e oportunidades, e também fechando os que são contrários à Sua vontade.

Abre e fecha:

Indica o controle e o poder que Deus tem sobre as situações, abrindo ou fechando portas, oportunidades e caminhos.

Ninguém fecha ou abre:

Sublinha que o poder de Deus é absoluto e que ninguém pode impedir o cumprimento da Sua vontade.

 Em resumo, a frase expressa a Fé na intervenção divina, na certeza de que Deus tem o poder de abrir portas para a realização dos Seus Planos, mesmo que as circunstâncias Pareçam Impossíveis.

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QUEM ERAM OS DOUTORES DA LEI NA BÍBLIA

 

QUEM ERAM OS DOUTORES DA LEI NA BÍBLIA?

Os Doutores da Lei na Bíblia eram os homens judeus versados na Lei Religiosa de Israel e responsáveis por interpretá-la.

Geralmente esses homens estavam associados ao partido dos fariseus.

Os Doutores da Lei são mencionados várias vezes nos textos bíblicos do Novo Testamento que registram os acontecimentos do Ministério Terreno do Senhor Jesus Cristo.

Em algumas passagens bíblicas, os Doutores da Lei também são identificados como escribas ou mestres.

Inclusive, naquele tempo os mestres recebiam o título de “rabi”, e eram pessoas que tinha dedicado grande parte de suas vidas ao Estudo da Lei.

O QUE OS DOUTORES DA LEI FAZIAM?

Os Doutores da Lei basicamente se dedicavam a estudar, interpretar e a ensinar a lei.

Essa “Lei” não incluía apenas a lei escrita, mas também a lei oral de Israel.

Por isso que era comum que os Doutores da Lei tivessem aprendizes aos quais eles educavam sob a mesma lei, e esses alunos, por sua vez, tinham de transmitir de forma fiel tudo o que lhes fora ensinado.

A preservação da lei e sua aplicação prática na vida judaica, também era tarefa dos Doutores da Lei.

Alguns estudiosos dizem que essa função dos Doutores da Lei se tornou importante principalmente com a corrupção do sacerdócio no período helenístico.

Então os Doutores da Lei também cuidavam de decidir sobre as questões relacionadas à Administração da Lei na sociedade judaica.

Por isso, entre os membros do Sinédrio também estavam os Doutores da Lei.

Vale lembrar que o Sinédrio era a suprema corte judaica.

O Sinédrio julgava com base na lei, e os mestres da lei tinham um papel importante nesse processo.

De modo geral, os Doutores da Lei tinham de transmitir os seus conhecimentos de forma gratuita.

Mas parece que muitas vezes eles acabam tirando vantagem financeira dessa tarefa.

Inclusive, em certa ocasião o Senhor Jesus Cristo censurou os Doutores da Lei que se aproveitavam até mesmo das economias das viúvas (Marcos 12:40).

OS DOUTORES DA LEI NO TEMPO DE JESUS

É Verdade que alguns Doutores da Lei chegaram a crer no Senhor Jesus Cristo (cf. Mateus 8:19).

Nicodemos é um exemplo bem conhecido de um Doutor da Lei que se aproximou de forma favorável do Senhor Jesus (João 3).

Ele chegou a participar dos preparativos para o sepultamento do corpo de Jesus (João 19:38-42).

Mas na narrativa do Novo Testamento, fica claro que, no geral, os Doutores da Lei eram opositores do Ministério de Cristo.

Na Verdade, a oposição dos Doutores da Lei vinha desde o Ministério do Profeta João Batista que antecedeu o Ministério de Jesus.

Os Doutores da Lei rejeitaram a pregação de João Batista e, consequentemente, o conselho de Deus para eles, e recusaram o batismo anunciado por João (Lucas 7:30).

Depois, durante o Ministério de Jesus, frequentemente os Doutores da Lei tentaram prejudicá-lo.

Eles faziam perguntas difíceis e ardilosas com o objetivo de colocar Jesus em situações complicadas ou levá-lo ao erro (Mateus 22:35; Lucas 10:35).

Isso explica por que Jesus repreendeu e condenou os Doutores da Lei muitas vezes em Seu Ministério.

Jesus reprovou a hipocrisia daqueles homens que eram materialistas e preocupados com o reconhecimento humano (Marcos 12:38-40).

Em sua interpretação e aplicação da lei, eles também acrescentavam a ela muitos regulamentos que resultavam numa carga muito pesada aos seres humanos.

Além disso, através de todo seu tradicionalismo na interpretação da lei, os Doutores da Lei acabavam por tomar a “chave da ciência” das pessoas comuns, ou seja, com suas interpretações e normas acrescentadas à lei, eles escondiam o verdadeiro sentido da lei fazendo com que fosse impossível para o povo compreender o seu significado correto.

E se não bastasse, os mesmos Doutores da Lei usavam da habilidade de suas interpretações para fugirem das exigências da lei.

Por tudo isso o Senhor Jesus alertou:

“Ai de vós, Doutores da Lei!” (Lucas 11:45-52).

Mas os intérpretes da lei não ouviram a repreensão de Jesus, e no tempo da Igreja Primitiva eles estavam entre aqueles que perseguiram os Apóstolos e mataram alguns Cristãos (cf. Atos 4:5; 6:12).

Saulo era um Doutor da Lei, encontrou-se com Jesus no Caminho de Damasco e tornou-se Paulo de Tarso o Grande Apóstolo dos Gentios.

 

Daniel Conegero