sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

EIS QUE FAÇO NOVA TODAS AS COISAS

 

EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS

Os dias que antecederam a eleição do Santo Padre, o Papa Francisco, foram repletos de especulações, seja em torno do nome do futuro Pontífice, seja na busca da novidade ou da renovação da Igreja. Muitos viam a necessidade de um Papa “progressista”, entendido como um Pontífice que viesse a mudar os rumos da Igreja em direção a conceitos e práticas divergentes da perspectiva evangélica, marcada pelo seguimento de Jesus Cristo, acolhimento do mistério da cruz e serviço humilde aos mais pobres. E tantas vozes se calaram ou deram razão ao fato de o Espírito Santo ter tomado de novo a palavra, tirando “da manga” a grande surpresa que tem sido o Papa. Discursos breves, centrados no essencial da mensagem cristã, gestos significativos, acolhimento, abraços, tudo apontando para a fidelidade a Jesus Cristo, proposta de bondade e ternura, braços abertos que expressam misericórdia e perdão.

A Igreja continua a mesma e sempre nova, capaz de se reformar com a chave da conversão que abre as portas dos corações. A novidade vem de dentro e não se conforma com a mentalidade corrente. A Igreja será sempre acompanhada pela provocação positiva da Carta dos Romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da Vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Rm 12,2). Papa Francisco é revolucionário, porque ama sem mudar uma vírgula que seja do Evangelho, do Catecismo ou do Ensinamento Moral da Igreja!

Já na Igreja primitiva, o crescimento dela acontecia quando passava por muitos sofrimentos e perseguições (Cf. At 14,21-27). Sua vida se caracterizava pelo anúncio da Palavra, testemunho da caridade e das ações maravilhosas do Senhor, orações e jejuns e atividade missionária. O apóstolo São Paulo empreendeu as grandes viagens, quando formava novas comunidades e constituía os servidores aos quais confiava estas mesmas agregações de cristãos. A Igreja suscitava a fraternidade e as pessoas nela se sentiam acolhidas e amadas. Dali para frente e até hoje, onde uma comunidade cristã se reúne na caridade, abre-se um oásis verdejante, onde as pessoas podem saciar sua sede de vida verdadeira.

A compreensão de comunidade para a fé cristã deriva da vida e dos ensinamentos de Jesus, assimilados pelos apóstolos e pelas primeiras comunidades. Na base da experiência comunitária, proposta por Jesus, está a experiência da “comunhão”. Jesus inicia seu ministério chamando discípulos para viverem com Ele (cf. Mc 3,14). Todo o itinerário do discípulo, desde o chamado, é sempre vivido na comunhão com o Mestre, que se desdobra na comunhão com os outros. A dimensão comunitária é fundamental na Igreja, pois se inspira na própria Santíssima Trindade, a perfeita comunidade de amor. Sem comunidade, não há como viver autenticamente a experiência cristã. A dimensão comunitária da fé cristã conheceu diferentes formas de se concretizar historicamente, desde a Igreja Doméstica até chegar à paróquia na acepção atual (Cf. Tema central da 51ª Assembleia geral da CNBB, n.42-43), ou a proposta da paróquia como “comunidade de comunidades”, que tem sido encaminhada na maioria das dioceses do Brasil. Bem vivida, a dimensão comunitária da fé cristã transforma as pessoas e o mundo.

A fonte da novidade está no alto, lá no céu, na vida da Santíssima Trindade. Serão autênticas as comunidades cristãs e será confiável a vida de cada cristão quando refletirem a vida de Deus. De fato, quando Jesus abre a alma para anunciar o “seu” mandamento (Jo 13,31-35; Jo 15,12-17) não se limita a propor uma convivência pacífica e respeitosa entre as pessoas, mas quer que nos amemos uns aos outros “como” Ele nos amou. Não basta a benevolência ou, quem sabe, a filantropia, ou ainda o respeito à liberdade dos outros e às diferenças. Ele pede um pacto de amor mútuo, com pessoas dispostas a darem a vida uma pelas outras. Esta, sim, é a novidade, esta é a revolução para nosso mundo. Com este amor autêntico, vindo do céu, vem também a verdade, a justiça e todos os valores do Reino de Deus.

Homens e mulheres que fazem esta escolha são portadores de um tempo novo, em que Deus vem morar no meio do seu povo, para enxugar todas as lágrimas. Virá, sim, o tempo em que a morte não existirá mais e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque terá passado o que havia antes (Cf. Ap 21,1-5). Quem aceitar dar o primeiro passo, nesta direção, não precisará esperar muito, pois verá, desde agora, florescer o jardim de Deus em torno de si. Basta começar, sem muitas palavras, com gestos simples e significativos, sem medo da ternura e da bondade, espalhando a misericórdia e o perdão.

Aquele que é o “ser humano novo”, que realiza as bem aventuranças e atrai irresistivelmente as pessoas de todos os tempos, o que não deixa ninguém acomodado, este, sim, dirá: “Eis que Faço Novas Todas as Coisas” (Ap 21,5). Diante dele o Espírito e a Esposa, que é a Igreja, dizem: Vem, Senhor Jesus! Quem tem sede da novidade, venha, e quem quiser, receba de graça a Água da Vida! (Cf. Ap 22,17)

 

Canção Nova


A HISTÓRIA DO REI DAVI NA BÍBLIA

 

A HISTÓRIA DO REI DAVI NA BÍBLIA

A História do Rei Davi está na Bíblia, nos livros de Samuel. Davi foi um pastor que se tornou Rei de Israel, reinando por cerca de 40 anos.

NASCIMENTO E JUVENTUDE

Nasceu em Belém, por volta de 1040 a.C.

Era o oitavo filho de Jessé, o belemita

Era conhecido por sua coragem e habilidade com as ovelhas

Era um homem de fé e devoção

UNGIDO REI

Foi ungido como futuro Rei de Israel ainda muito jovem

 Foi escolhido por Deus para governar a Nação de Israel

       Sofreu perseguições até se tornar Rei sobre a Tribo de Judá

   Proclamou-se Rei sobre Todo Israel após o assassinato de Isbosete

 

GUERREIRO E PROFETA

Matou o gigante Golias na guerra contra os filisteus

                                           Conquistou muitas vitórias para o Povo de Deus

          Tornou-se famoso em todo o país por sua habilidade com a funda e sua astúcia em batalhas

 

LEGADO

Lançou as bases para a formação de um Verdadeiro Estado Hebraico

Seu legado vive até hoje, inspirando muitas gerações

A História de Davi (o Rei mais conhecido de Israel)

 

Davi foi o Rei mais conhecido da Bíblia. Ele foi o segundo rei do período monárquico em Israel. Reinou no período de 1055 a 1015 a.C. Seu reinado foi marcado por guerras e perseguições, mas também por grandes vitórias e pela organização dos serviços de adoração ao Senhor. Sua história é apresentada nos livros de 1º e 2º Samuel, na Bíblia.

Na sua infância, Davi foi um rapazinho ruivo, de boa aparência e que já ajudava nas tarefas da casa. Davi apascentava as ovelhas de seu pai. Embora parecesse uma tarefa simples, Davi levava esse trabalho muito a sério. Corajosamente, ele defendeu seu rebanho de predadores terríveis como urso e leão. E mesmo quando tinha que sair, deixava as ovelhas sob os cuidados de um guarda.

Posteriormente, deixou registrado numa de suas poesias mais conhecidas, o Salmo 23, a belíssima comparação de Deus como o Supremo Pastor de Seu Povo.

Além de poeta e compositor, Davi também era um músico brilhante. Ainda bem moço, Davi foi convidado para servir ao rei como instrumentista. Saul foi o primeiro rei de Israel, mas Deus rejeitou-o devido a sua constante desobediência e teimosia. Assim, o Espírito do Senhor se afastou dele, e era atormentado constantemente por um espírito mau.

Saul mandou que buscassem a Davi, para que tocasse harpa perante ele para que sentisse alívio e ficasse livre daquela aflição. Davi assim fazia e tanto agradava ao rei Saul, a ponto deste pedir a Jessé, o pai de Davi, que o deixasse ir servi-lo como seu escudeiro e músico real.

Depois que Deus rejeitou a Saul como rei, Ele enviou o profeta Samuel para ungir um dos filhos de Jessé (1 Samuel 16).

Ainda jovem, Davi foi ungido pelo profeta Samuel como Rei de Israel. Nesta ocasião, Samuel foi até Belém ungir um dos filhos de Jessé. Quando se deparou com os filhos mais velhos, Samuel pensou que Deus tivesse escolhido um daqueles jovens fortes, de grande estatura e valentes que viu, como Eliabe, Abinadabe e Samá, irmãos maiores de Davi. Porém, Deus ensinou uma preciosa lição ao profeta:

Não olhe para a sua aparência nem para a sua altura, porque eu o rejeitei. Porque o Senhor não vê como o ser humano vê. O ser humano vê o exterior, porém o Senhor vê o coração.
- 1 Samuel 16:7b

Samuel aguardou que Davi viesse do campo participar daquele momento ilustre, e para a surpresa de todos, foi ele o escolhido pelo Senhor. Lá distante, cuidando do rebanho, Deus conhecia o coração de Davi e o escolheu para governar o povo de Israel.

Um dos maiores feitos de Davi, enquanto ainda era muito jovem, foi derrotar o gigante Golias (1 Samuel 17). Diariamente, este valente filisteu afrontava com arrogância o exército israelita. Mas nenhum soldado se voluntariou a enfrentar a fúria do guerreiro grandalhão. Até que Davi, decidido a lutar em defesa da Honra dos Exércitos do Deus Vivo, se dispôs a enfrentá-lo.

Davi reconheceu que Deus lhe ajudara a defender o rebanho dos animais perigosos. Ele Confiava também que, da mesma maneira, Deus o Livraria do Gigante. Foi, Confiado no Nome do Senhor dos Exércitos e com apenas um estilingue e uma pedra, que Davi feriu Golias. Cravou-lhe uma pedra na testa e o matou. O exército filisteu temeu, ao ver seu maior guerreiro atingido e fugiu diante do exército de Israel.

A vitória de Davi sobre Golias ganhou fama, como também atraiu a inveja do rei Saul. Saul procurava por uma oportunidade para matar Davi. Ele reconhecia que tinha sido rejeitado por Deus, e sabia que Davi era benquisto por todos e era o escolhido do Senhor. A cada dia temia que Davi tomasse o seu lugar na liderança de Israel e isso consumia-o terrivelmente.

Davi estabeleceu uma aliança com Jônatas, filho de Saul. Eles se tornaram grandes amigos e prometeram agir sempre com a Bondade do Senhor, um para com o outro, apesar dos intentos malignos de Saul.

Por duas vezes Saul tentou cravar Davi com a sua lança, enquanto este lhe tocava harpa. Outras várias vezes Saul convocou seu exército para capturar e matar um de seus maiores guerreiros. Foi perseguido pelo seu próprio sogro e líder durante muito tempo. Mas, apesar disso, nunca intentou contra a vida de Saul para assumir o trono, mesmo tendo muitas oportunidades para isto.

Davi teve inúmeras oportunidades de ferir o rei Saul, mas não o fez. Por 2 vezes ele poupou Saul - 1 Samuel 24:1-15 e 1 Samuel 26:1-20 - mostrando com isso Generosidade e Temor de Deus.

Davi já tinha sido ungido como Rei e a cada dia ia sendo confirmado como o próximo Rei de Israel. E apesar da perseguição que sofria de Saul, ele nunca tensionou matar o seu rival. Davi sabia que o Senhor agiria. Ele não precisaria fazer Justiça com as próprias mãos, retribuindo ou se vingando de Saul.

Acima dessas circunstâncias, Davi temia ao Senhor Deus. Ele também reconhecia que Saul havia sido ungido para reinar. Isso significava que Deus o havia separado especialmente para liderar o povo naquele período. Davi soube esperar pelo Tempo Certo.

Após a morte de Saul e de quase todos os seus filhos numa batalha sangrenta contra os filisteus, a tribo de Judá estabeleceu Davi como Rei. Ele reinou durante 7 anos somente em Judá. Depois da morte de Isbosete, filho de Saul, Davi se tornou Rei sobre Todo o Território de Israel.

Davi reconhecia que a sua posição como Rei havia sido concedida por Deus. Isso o tornava Humilde e Confiante no Senhor, em tudo o que fazia. 

Em seu reinado Davi teve grandes conquistas:

Tomou Jerusalém dos jebuseus e a tornou a capital de Israel (2 Samuel 5:6-10)

Levou a Arca da Aliança para Jerusalém e se alegrou em Deus por isso (2 Samuel 6: 1-11)

Alcançou inúmeras vitórias militares e assim, a expansão do reino (2 Samuel 8)

Realizou os reparativos para a construção do Templo do Senhor (1 Crônicas 22)

Porém, o reinado de Davi não fora marcado somente por acontecimentos bons. Também aconteceram fatos terríveis:

Davi cometeu adultério com Bate-seba

Um abismo conduz a outro abismo no caso da traição e morte de Urias (2 Samuel 11)

Davi foi repreendido por seu pecado (2 Samuel 12)

O arrependimento de Davi (Salmos 51)

O crime de Amnom, filho de Davi contra a irmã Tamar (2 Samuel 13:1-20)

A rebelião de Absalão, filho de Davi (2 Samuel 15-18)

A FAMÍLIA DE DAVI

Tataravós: Salmon e Raabe (Mateus 1:5)

Bisavós: Boaz e Rute (Rute 4:18-20)

Avós: Obede e avó (nome desconhecido)

Pais: Jessé e mãe (nome desconhecido)

Irmãos: Eliabe, o seu irmão mais velho; Abinadabe, Siméia, Natanael, Radai, Ozém e Eliú. As irmãs deles foram Zeruia e Abigail (1 Crônicas 2:13-16, 27:18)

Esposas: Mical (filha de Saul), Ainoã, Abigail (viúva de Nabal), Maacá, Hagite, Abital, Eglá, Bate-Seba (ex-mulher de Urias).

FILHOS:

Nascidos em Hebrom - Amnom (filho de Ainoã), Quileabe (filho de Abigail), Absalão (filho de Maaca), Adonias (filho de Hagite), Sefatias (filho de Abital), Itreão (filho de Eglá) - (2 Samuel 3:2-5);

Nascidos em Jerusalém - Samua, Sobabe, Natã, Salomão, Ibar, Elisua, Nefegue, Jafia, Elisama, Eliada, Elpelete, Nogá e Elifelete (2 Samuel 5:14-16; 1 Crônicas 14:4-7).

O ADULTÉRIO DE DAVI COM BATE-SEBA

Este foi um episódio muito triste na vida de Davi. Como vemos na Bíblia, Davi era sábio, valente e temente ao Senhor. Obteve grandes conquistas frente seus opositores. Tornou Jerusalém a capital religiosa do reino, levando a Arca da Aliança para lá.

Mas, como todo ser humano, Davi também teve seus deslizes: cometeu adultério com Bate-Seba, uma mulher casada. E, após saber que esta havia engravidado, tentou encobrir o caso, mas como não conseguiu, providenciou que o marido, Urias, fosse morto.

Este ato terrível não foi aprovado por Deus. Davi foi confrontado pelo profeta Natã e punido pelo Senhor, com a morte da criança. Contudo, Davi se arrependeu, voltando-se para o Senhor. Era essa a atitude de Davi, bastante visível em muitos dos seus salmos, tal como no Salmo 51. Por isso, e apesar das suas falhas foi chamado como "Um Homem Segundo o Coração de Deus".

O SALMISTA DAVI (O PROFETA)

Dos 150 Salmos bíblicos, 73 deles são atribuídos a Davi. O mais conhecido é o Salmo 23. Certamente, Davi reconhecia Deus na sua trajetória, como o Seu Pastor, Guia e Protetor. Em muitos Salmos, Davi descreve Louvor e Orações ao Senhor.

Contudo, além desses Salmos de Adoração, Davi também escreveu Salmos Messiânicos, isto é, que Contém Referências Diretas a Cristo (Salmos 22, 41, 55, 110, etc). Neste aspecto, Davi, além de músico, poeta e compositor também entra para a lista de Profetas Bíblicos.

O SALMO 22 É UM BOM EXEMPLO DE PROFECIAS DE DAVI QUE SE CUMPRIRAM EM JESUS:

"Cães me cercam; um bando de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés.
Posso contar todos os meus ossos; os meus inimigos estão olhando para mim e me encarando.
Repartem entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançam sortes."
- Salmos 22:16-18

DAVI: UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Davi foi citado como o Homem Segundo o Coração de Deus (1 Samuel 13:14), e isso acompanhou a sua trajetória e reputação. O fato de, na maior parte de sua vida, Davi ter se relacionado com intimidade e comunhão com Deus, explica a chave para o Coração de Deus.

Apesar de sua vida espiritual nem sempre ser consistente, Davi foi uma peça importante para entender como ser alguém que agrada ao Senhor. Amar a Deus, sobre todas as coisas e até o fim, isso compreende essa singularidade. Davi teve deslizes, mas se arrependeu, voltando-se para Deus. Nisto cremos: Em Cristo há perdão para todo pecador (a).

Tal como ele, precisamos Confiar no Senhor, "Filho de Davi": o Rei dos Reis: Jesus Cristo. Este, sim é perfeito e pode ser seguido como maior exemplo, para agradar totalmente o Coração de Deus.

RESUMO DA HISTÓRIA DE DAVI

Davi foi um menino pastor, corajoso e valente, que amava ao Senhor e confiava profundamente em Deus. Ainda muito jovem, foi retirado do pasto, do meio das ovelhas e foi ungido como futuro rei de Israel. Davi, estava destinado a coisas grandiosas e isso começava a atrair a atenção de todos. Inclusive do rei Saul que o contratou como seu músico pessoal.

Ainda bem jovem, Davi venceu ursos, leões e até o gigante Golias, pelo nome do Senhor! Mas, apesar dessa vitória magnífica, os desafios de Davi só aumentaram: com o sucesso militar também cresceu o ódio e a inveja de Saul por Ele. Nem mesmo as doces melodias, tocadas em sua harpa eram capazes de acalmar os ânimos do rei furioso. Numa ocasião, Saul lançou uma lança contra Davi, enquanto este tocava para lhe tranquilizar.

De comandante do exército, Davi passou a fugitivo número 1 do rei Saul. Mesmo assim, Davi ia sendo confirmado como o próximo rei de Israel. Ele contava com o apoio e lealdade de várias pessoas, inclusive de Jônatas, seu melhor amigo, e de Mical sua esposa, ambos filhos do rei Saul. Contudo, o ódio de Saul só aumentava porque sabia que Deus passaria o trono das suas mãos para Davi.

Passado algum tempo, depois da morte de Saul e de seus filhos, Davi se tornou rei de Israel. Com a ajuda de Deus obteve grandes conquistas: conseguiu trazer de volta a Arca da Aliança de Deus, que havia sido levada pelos inimigos, também conquistou a cidade de Jerusalém e fez dela a capital do reino.

Porém, como era esperado, as batalhas também continuaram em sua vida: lutas com diversos inimigos pessoais e do país, mas a pior de todas, Davi teve que travar consigo mesmo. Como todo ser humano, Davi também estava sujeito a falhar. E, infelizmente, ele cedeu à tentação do abuso do poder e da libertinagem. O adultério com Bate-seba e depois a tentativa de encobrimento da gravidez, culminando no assassinato de Urias, foram as piores derrotas de Davi.

Contudo, ele se arrependeu profundamente, voltando-se para Deus. Davi teve outras balhas travadas com seus próprios filhos, mas em tudo Deus era com ele. No fim de sua vida, Davi preparou seu filho Salomão para ser o seu sucessor. Além disso, fez todos os preparativos para a construção do Templo do Senhor. Davi morreu depois de reinar sobre Israel por 40 anos.

No Novo Testamento, Jesus é também conhecido por "Filho de Davi", isso porque sua ascendência remonta a Davi, essa figura polivalente e impressionante dos tempos antigos. Davi, mesmo sendo um dos reis mais conhecidos de toda a história de Israel, louvava e cria que viria o Rei dos reis, aquele que governará eternamente, Jesus Cristo.

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