É interessante observar os movimentos de nossas mudanças interiores.
Nem sempre sabemos identificar o nascimento da inadequação que gera todo
o processo.
O fato é que um dia a gente acorda e percebe que a roupa não nos serve
mais.
Como se no curto espaço do descanso de uma noite a alma sofresse
dilatação, deixando de caber no espaço antigo onde antes tão bem se acomodava.
É inevitável.
Mais cedo ou mais tarde, os sonhos da juventude perdem o viço.
O que antes nos causava gozo, aos poucos, bem aos poucos, deixa de
causar.
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