terça-feira, 8 de julho de 2025

COM QUE DIREITO AS EMPRESAS INCENTIVAM O PRECONCEITO ATRAVÉS DO SHIPP?

  

COM QUE DIREITO AS EMPRESAS INCENTIVAM O PRECONCEITO ATRAVÉS DO SHIPP?

No universo dos fandoms — especialmente no k-pop e no entretenimento asiático — os shipps viraram ferramentas de engajamento e lucro. 

Porém, o que poderia ser apenas diversão e carinho se transforma, em muitos casos, numa armadilha de preconceito, rivalidade e pressão tóxica. 

E o mais doloroso? 

As Próprias Empresas Sabem Disso e, Muitas Vezes, Alimentam essa Cultura para Benefício Próprio.

MAS AFINAL, COM QUE DIREITO ELAS FAZEM ISSO?

📌 O shipp como produto — e o preconceito como consequência invisível

As empresas criam ou incentivam interações ambíguas, lançam produtos de “Duplas” Populares entre os fãs e permitem (ou até estimulam) momentos que gerem burburinho para os shipps. 

Isso move o mercado: 

Fãs compram mais, comentam mais, engajam mais.

Mas ao fazer isso, as empresas muitas vezes alimentam rivalidades dentro do próprio fandom. 

Fãs de shipps diferentes começam a se atacar, espalhar boatos e até praticar cyberbullying.

Quando o shipp é entre dois idols do mesmo sexo, as empresas aproveitam o marketing da proximidade, mas não protegem os artistas dos ataques homofóbicos que surgem depois.

As Empresas se Beneficiam da Venda da “Fantasia”, mas Não Assumem Responsabilidade pelo Preconceito e Ódio que se Espalham quando o Fandom Passa dos Limites.

👉 O RESULTADO?

Os próprios ídolos e os fãs se tornam vítimas de um ambiente tóxico, enquanto as Empresas continuam Lucrando com o Caos.

📌 PRECONCEITO QUE NASCE DO SHIPP: COMO ISSO ACONTECE?

Homofobia Velada

Quando os fãs criam shipps entre idols do mesmo sexo, o marketing da empresa muitas vezes explora isso com fotos, interações, fanservice... mas ao menor sinal de boato real, o Silêncio é Total. 

A Homofobia de parte do público explode, e os idols pagam o preço com hate, boicotes e fofocas maldosas. 

As Empresas Assistem — e Lucram — sem Defender seus Artistas.

Rivalidade e Exclusão Dentro do Fandom

Quem não apoia o shipp popular ou defende outro casal é tratado como “hater” ou “falso fã”. 

As Empresas se aproveitam do engajamento gerado pela guerra entre fãs, mas não agem para proteger a comunidade de se tornar um espaço tóxico.

Estereótipos Reforçados

O shipp vira mais uma forma de as Empresas venderem uma imagem idealizada e artificial dos idols, alimentando padrões de comportamento que não correspondem à realidade, e que colocam pressão desumana sobre eles.

📌 COM QUE DIREITO?

Nenhum.

Nenhuma Empresa tem o Direito Ético de Explorar Shipps e Interações Sabendo que Isso:

Gera preconceito, ódio e rivalidade.

Coloca os próprios artistas em risco (Emocional e Físico).

Incentiva um ambiente tóxico para os fãs.

O problema é que, na lógica do lucro, muitas empresas preferem o silêncio e a conveniência. 

Elas sabem que o shipp vende, mas ignoram o impacto negativo na vida real dos ídolos e dos próprios fãs.

🌟 O QUE O FANDOM PODE FAZER?

💡 Ter consciência crítica.

Reconhecer quando o shipp é usado como marketing e não cair em rivalidades tóxicas.

💡 Proteger os ídolos.

Não espalhar boatos, não cobrar posturas e não pressionar os artistas para alimentar a própria fantasia.

💡 Cobrar respeito.

Fãs Têm Voz e Podem Exigir que as Empresas se Posicionem Contra o Preconceito e Protejam seus Artistas.

💬 CONCLUSÃO

Shipps são criações dos fãs. 

O Preconceito, as Rivalidades e o Ambiente Tóxico são Criados quando a Indústria do Entretenimento Transforma esse Carinho em Estratégia de Mercado sem se Responsabilizar pelos Danos.

👉 As Empresas Não Têm esse Direito — mas Agem Assim Porque Sabem que Muitos Fãs Ainda Confundem Fantasia com Realidade. 

A Mudança Começa Quando os Próprios Fãs Passam a Shippar com Consciência e Colocam o Respeito Acima de Tudo.

Amém. 

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