COM QUE DIREITO AS EMPRESAS INCENTIVAM O PRECONCEITO ATRAVÉS DO SHIPP?
No universo dos fandoms — especialmente no k-pop e no entretenimento asiático — os shipps viraram ferramentas de engajamento e lucro.
Porém, o que poderia ser apenas diversão e carinho se transforma, em muitos casos, numa armadilha de preconceito, rivalidade e pressão tóxica.
E o mais doloroso?
As Próprias Empresas Sabem Disso e, Muitas Vezes, Alimentam essa Cultura para Benefício Próprio.
MAS AFINAL, COM QUE DIREITO ELAS FAZEM ISSO?
📌 O shipp como produto — e o preconceito como consequência invisível
As empresas criam ou incentivam interações ambíguas, lançam produtos de “Duplas” Populares entre os fãs e permitem (ou até estimulam) momentos que gerem burburinho para os shipps.
Isso move o mercado:
Fãs compram mais, comentam mais, engajam mais.
➡ Mas ao fazer isso, as empresas muitas vezes alimentam rivalidades dentro do próprio fandom.
Fãs de shipps diferentes começam a se atacar, espalhar boatos e até praticar cyberbullying.
➡ Quando o shipp é entre dois idols do mesmo sexo, as empresas aproveitam o marketing da proximidade, mas não protegem os artistas dos ataques homofóbicos que surgem depois.
➡ As Empresas se Beneficiam da Venda da “Fantasia”, mas Não Assumem Responsabilidade pelo Preconceito e Ódio que se Espalham quando o Fandom Passa dos Limites.
👉 O RESULTADO?
Os próprios ídolos e os fãs se tornam vítimas de um ambiente tóxico, enquanto as Empresas continuam Lucrando com o Caos.
📌 PRECONCEITO QUE NASCE DO SHIPP: COMO ISSO ACONTECE?
✅ Homofobia Velada
Quando os fãs criam shipps entre idols do mesmo sexo, o marketing da empresa muitas vezes explora isso com fotos, interações, fanservice... mas ao menor sinal de boato real, o Silêncio é Total.
A Homofobia de parte do público explode, e os idols pagam o preço com hate, boicotes e fofocas maldosas.
As Empresas Assistem — e Lucram — sem Defender seus Artistas.
✅ Rivalidade e Exclusão Dentro do Fandom
Quem não apoia o shipp popular ou defende outro casal é tratado como “hater” ou “falso fã”.
As Empresas se aproveitam do engajamento gerado pela guerra entre fãs, mas não agem para proteger a comunidade de se tornar um espaço tóxico.
✅ Estereótipos Reforçados
O shipp vira mais uma forma de as Empresas venderem uma imagem idealizada e artificial dos idols, alimentando padrões de comportamento que não correspondem à realidade, e que colocam pressão desumana sobre eles.
📌 COM QUE DIREITO?
Nenhum.
Nenhuma Empresa tem o Direito Ético de Explorar Shipps e Interações Sabendo que Isso:
❌ Gera preconceito, ódio e rivalidade.
❌ Coloca os próprios artistas em risco (Emocional e Físico).
❌ Incentiva um ambiente tóxico para os fãs.
O problema é que, na lógica do lucro, muitas empresas preferem o silêncio e a conveniência.
Elas sabem que o shipp vende, mas ignoram o impacto negativo na vida real dos ídolos e dos próprios fãs.
🌟 O QUE O FANDOM PODE FAZER?
💡 Ter consciência crítica.
Reconhecer quando o shipp é usado como marketing e não cair em rivalidades tóxicas.
💡 Proteger os ídolos.
Não espalhar boatos, não cobrar posturas e não pressionar os artistas para alimentar a própria fantasia.
💡 Cobrar respeito.
Fãs Têm Voz e Podem Exigir que as Empresas se Posicionem Contra o Preconceito e Protejam seus Artistas.
💬 CONCLUSÃO
Shipps são criações dos fãs.
O Preconceito, as Rivalidades e o Ambiente Tóxico são Criados quando a Indústria do Entretenimento Transforma esse Carinho em Estratégia de Mercado sem se Responsabilizar pelos Danos.
👉 As Empresas Não Têm esse Direito — mas Agem Assim Porque Sabem que Muitos Fãs Ainda Confundem Fantasia com Realidade.
A Mudança Começa Quando os Próprios Fãs Passam a Shippar com Consciência e Colocam o Respeito Acima de Tudo.
Amém.
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