đ️ A TENTAĂĂO DE JESUS NO DESERTO: O SILĂNCIO DIVINO E O TESTE DE IDENTIDADE
Texto base: Mateus 4:1-11; Lucas 4:1-13
đ PERGUNTA-CHAVE:
Por que SatanĂĄs age como se nĂŁo soubesse que Jesus era Deus, e por que Jesus nĂŁo responde afirmando explicitamente que Ă© Deus?
đ 1. SatanĂĄs sabia quem era Jesus?
Sim. SatanĂĄs sabia quem era Jesus, desde a eternidade. Ele conhecia a promessa do Descendente da mulher que esmagaria sua cabeça (GĂȘnesis 3:15). Ele viu o nascimento virginal, os sinais e os anjos que o anunciaram (Lucas 2). Ele conhecia os cĂ©us, de onde foi expulso.
Mas no deserto, ele tenta Jesus a agir fora do plano do Pai — como se dissesse: "Se vocĂȘ Ă© mesmo quem eu penso que Ă©, prove!"
“Se Ă©s o Filho de Deus, transforma estas pedras em pĂŁes...” (Mt 4:3)
Esse
“se” nĂŁo Ă© dĂșvida, Ă© provocação. SatanĂĄs queria induzir Jesus a agir em vaidade
ou orgulho, fora da obediĂȘncia e dependĂȘncia do Pai. A armadilha era:
"Use Seu poder divino em benefĂcio prĂłprio — prove que Ă© Deus."
đ€« 2. Por que Jesus nĂŁo responde: "Sou Deus, sim!"?
Porque
o objetivo de Jesus nĂŁo era provar nada a SatanĂĄs, mas obedecer ao Pai.
Ele nĂŁo veio para se exaltar, mas para se humilhar (Fp 2:8).
Ele vence SatanĂĄs com a Palavra, como homem cheio do EspĂrito, nĂŁo com um
argumento de autoridade divina.
“EstĂĄ escrito…” — Essa Ă© a resposta de um Filho obediente, nĂŁo de um guerreiro vaidoso.
Jesus não caiu na armadilha de usar Seu poder fora da vontade do Pai. Ele sabia quem era, mas não precisava provar nada a ninguém, especialmente ao inimigo.
đ§ 3. Lição espiritual: o inimigo tambĂ©m testa nossa identidade
SatanĂĄs ainda hoje sussurra:
“Se
vocĂȘ Ă© filho de Deus, por que estĂĄ sofrendo?”
“Se Deus estĂĄ com vocĂȘ, por que nĂŁo muda isso logo?”
“Prove que vocĂȘ tem fĂ©! Faça algo grande!”
Mas o verdadeiro Filho nĂŁo responde ao diabo com espetĂĄculo. Ele responde com fĂ©, submissĂŁo e obediĂȘncia Ă Palavra.
✝️ ConclusĂŁo: Jesus venceu como Deus que se fez homem
Jesus
nĂŁo negou Sua identidade. Ele simplesmente nĂŁo a usou de maneira indevida.
Ele não precisava se justificar. Sua confiança estava no Pai. E essa é a nossa
vitĂłria tambĂ©m — nĂŁo em gritar quem somos, mas em saber quem somos e viver como
filhos obedientes.
Amém.
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