quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O QUE É ARREPENDIMENTO NA BÍBLIA


 

O QUE É O ARREPENDIMENTO NA BÍBLIA

Arrependimento é uma mudança de atitude. A pessoa que se arrepende muda de ideias e decide viver de forma diferente. A salvação acontece quando uma pessoa se arrepende de seus pecados e se vira para Deus.

Arrependimento significa “mudar de direção” ou “mudar o pensamento”. Deus nos ajuda a chegar ao verdadeiro arrependimento (2 Timóteo 2:25). 

NA BÍBLIA, ARREPENDIMENTO É:

RECONHECER O PECADO

Para se arrepender, a pessoa precisa entender que pecou. Todos pecam. A pessoa que se arrepende fica triste porque entende que o pecado é errado (2 Coríntios 7:9-10). Por isso, pede perdão a Deus.

MUDAR DE VIDA

Arrependimento não é só ficar triste por causa do pecado. Arrependimento é também decidir mudar de vida. Quando alguém se arrepende, ele decide abandonar o pecado e viver para Deus. Não se contenta com o pecado; quer fazer o que é certo e agradar a Deus (Romanos 2:6-8).

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO ARREPENDIMENTO

A principal consequência do arrependimento é uma vida diferente. A atitude em relação ao pecado muda. Agora a pessoa não quer continuar pecando. Com a ajuda de Jesus, pode rejeitar o pecado e escolher fazer o que é certo (Tiago 4:7-8).

A pessoa arrependida está pronta aceitar a correção de Deus e aprender como viver de maneira certa. Isso não significa que nunca mais vai pecar. Mas significa que vai pedir perdão, se esforçar para fazer melhor e lutar contra o desejo de pecar (1 João 1:8-9).

Outra consequência do arrependimento é a libertação da culpa. Quando uma pessoa se arrepende, Deus perdoa seus pecados. Agora não precisa viver mais com o peso da culpa. A pessoa arrependida entende que não está mais debaixo de condenação (Romanos 8:1-2).

Com o tempo, o arrependimento traz muitas consequências exteriores. Deus liberta do pecado para poder praticar boas obras (Tito 2:14). Ele põe o desejo de fazer o bem no coração e ajuda a pôr em prática.

 

Família BíbliaOn

 

terça-feira, 13 de agosto de 2024

REFLEXÃO SOBRE A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

 

REFLEXÃO SOBRE A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nosso; venha nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dais hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal. Amém.

O PAI NOSSO APARECE DUAS VEZES NO NOVO TESTAMENTO, EM MATEUS E EM LUCAS, COM ALGUMAS DIFERENÇAS:

A oração do Pai Nosso é sem dúvida nenhuma a principal fórmula de oração cristã. Ela é de suma importância, pois nos foi dada pelo próprio Jesus Cristo. Ou seja, o próprio Deus, como Verbo Encarnado, nos mostra a maneira correta e eficiente de orar.
Por isso, o Pai Nosso é chamado de ORAÇÃO DOMINICAL, ou seja, ORAÇÃO DO SENHOR.
Cristo, como Verbo Encarnado, sabe exatamente das necessidades dos seus irmãos e irmãs humanas. E como Filho de Deus nos ensina esta oração. Mas Cristo não quer que repitamos esta oração maquinalmente. Ela deve ser proferida com humildade e confiança com o auxílio do Espírito Santo.
O Pai Nosso é realmente o resumo de todo o Evangelho. Depois de nos ter legado esta fórmula de oração, o Senhor acrescentou: “Pedi e vos será dado” (Lc 11,9). Cada qual pode, portanto, dirigir ao céu diversas orações conforme as suas necessidades, mas começando sempre pela oração do Senhor, que permanece a oração fundamental.
Percorrendo todas as orações das Escrituras, é difícil encontrar nelas algo que já não esteja incluído no Pai Nosso.
São Tomás de Aquino já dizia: “A ORAÇÃO DOMINICAL é a mais perfeita das orações... Nela não só pedimos tudo quanto podemos desejar corretamente, mas ainda segundo a ordem em que convém desejá-lo. De modo que esta oração não só nos ensina a pedir, mas ordena também os nossos afetos.”

* PAI NOSSO – logo no início da oração do Senhor nos é dada uma revelação essencial. Deus em seu infinito Amor nos adota como seus filhos. E nos ensina a rezar não só por nós mesmos, mas pelos nossos irmãos, por toda a comunidade. Pois nós não rezamos “Meu Pai” e sim “Pai Nosso”. Ao chamar Deus de Pai, estamos reconhecendo que Ele é a fonte da vida, o poder supremo, a misericórdia infinita; que nos fiamos Nele e Dele esperamos tudo; que nossas relações com Ele sejam filiais, cheias de amor e de respeito. A palavra “Pai” fala, por si mesma, de amor, e quando se refere a Deus, fala de seu amor infinito para conosco, por Ele demonstrado ao entregar seu Filho único para a salvação do mundo (IJo 4,1-11). E como é um bom pai, dá-nos aquilo de que necessitamos, satisfaz nossos caprichos, suporta nossas impertinências e compreende nossas fraquezas, dizia Santa Teresa de Jesus: “Sendo Pai, há de nos tolerar, por graves que sejam as ofensas. Se voltarmos para Ele, como o filho pródigo, há de nos perdoar, há de nos consolar..., há de nos presentear, há de nos sustentar”. Se a palavra “Pai” nos fala do amor a Deus, a palavra “nosso” fala-nos do amor ao próximo. O Pai-Nosso é a oração dos filhos e dos irmãos. Somente partindo do amor é que podemos recitar o Pai-Nosso.

* ... QUE ESTÁS NOS CÉUS – esta parte nos dá a entender que Deus não está especificamente em um lugar material, mas Ele está além de tudo. Ou seja, nos dá a ideia da transcendência de Deus. Deus não está circunscrito a um lugar concreto. Está em todos os lugares como nos revela o salmo 139, 8-10: “ Se escalo o céu, aí tu estás; se me deito no abismo, aí estás. Se eu me transladar até a orla da aurora ou me instalar nos confins do mar, aí tua esquerda se apoia em mim e tua direita me agarra”. Está em nós mesmos, e sequer o vemos, porque é “o Deus escondido” (Is 45,15), que há de ser procurado e descoberto. E se não o descobrimos em nós mesmos, é porque não o descobrimos antes nos irmãos. Por esse motivo, somente rezaremos bem o “Pai Nosso que estás nos céus”, se praticarmos o “Pai Nosso que estás na terra: entre nós”. Deus está aqui, a nosso lado, não esta além das estrelas.
... Que estás nos céus
Conduz-nos pela mão e na obscura
solidão da noite te chamamos
e, sem saber teu nome, nomeamos-te,
perdidos entre o prazer e a amargura.
Não sabemos teu nome e sonhamos contigo,
mais íntimo a nós que a pura
transparência do ar, e a tua ternura
é nossa sede de amor quando choramos.
Se estamos assim perdidos, e a brisa
apenas murmura teu nome celeste,
tão suave como seda ou veludo,
Deixa que o homem grite em sua esperança,
como uma criança movida por teu sorriso,
Pai Nosso, que habitas no céu. ( V. Sanchez Pinto).

* SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME – nesta passagem reconhecemos a Santidade de Deus, e queremos que todo mundo o trate de maneira santa, como o Único que santifica e que é Santo por natureza. Para isto devemos igualmente caminhar no sentido de nossa santificação, pois como Ele mesmo disse: “Sede santos, porque eu vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2). Jesus também nos comunica isto em outra passagem: “Sede, portanto, perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito” (Mt 5,48).  Santificar o nome é reconhecer a Deus como criador do mundo e Senhor da história, reconhecê-lo e acatá-lo como o único Senhor soberano, cumprir o primeiro mandamento da lei, o direito de Deus a ser o “único”, direito absoluto, indeclinável, intangível, constitutivo da própria essência de Deus; por isso mesmo, direito sagrado, irrenunciável. O homem não pode construir para si outros deuses, porque esses não são deuses, são ídolos, ou seja, a vacuidade, o nada. O maior perigo para o homem é cair no nada, no vazio; ou, então, estar acorrentado por esses falsos deuses do dinheiro, consumismo, a vaidade e a morbidez que a sociedade apresenta à nossa adoração. Pedimos que o mundo tome consciência de que Deus é Deus de que não existe outro.

* VENHA A NÓS O VOSSO REINO – quando pedimos que venha o Reino, estamos pedindo algo que afeta substancialmente nossas vidas, algo que interessa a nós, e não a Deus. Para Deus nada pedimos, porque, além do mais, Ele não tem necessidade de nada; pedimo-lo para nós, para nossa felicidade temporal e eterna. Santo Agostinho dizia; “ ao fazer esse pedido, não rogamos por Deus, e sim por nós (pois dizemos ‘venha teu Reino’ no sentido de que Deus comece a reinar); direi, outrossim, que seremos nós seu Reino, se, crendo nele, tirarmos proveito dele. Todo os fiéis redimidos com o sangue do Unigênito serão o reino de Deus”.
“O Reino crescerá à medida que cada homem aprenda a dirigir-se a Deus como Pai, na intimidade da oração (Mt 23,9), e se esforce por cumprir sua vontade” (Rm 13).
O posto central da súplica pela ‘vinda do reinado’ do Pai, com relação às três primeiras súplicas de louvor, corresponde ao posto de destaque ocupado pela catequese sobre o Reino no vasto contexto literário do Sermão da Montanha e, em geral, de todo Evangelho de Mateus. Não de se estranhar, pois, que determine o significado não apenas da primeira e terceira súplicas, mas também das três últimas petições. Estas, com efeito rogam ao ‘Pai Celestial’ por aqueles dons necessários (o pão cotidiano, o perdão das dívidas, a preservação de sucumbir à tentação e a libertação do ‘maligno’ tentador) para, na obediente e filial submissão à sua vontade, aceitar seu senhorio ou permitir que a eles ‘venha seu reinado’, com o que seu ‘nome’ é glorificado. A súplica pela ‘vinda do reinado’ constitui, pois, o foco central do Pai-Nosso. Aqui pedimos que o Reino de Deus, à volta de Cristo, no fim dos tempos, venha mais rápido. Pois nesse momento a glória de Deus se manifestará a todos e os Justos verão a Sua Face. E da mesma forma que esperamos o fim dos tempos, tentamos realizar o Reino de Deus, pelo menos parcialmente, aqui na Terra; pois “o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).

* SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU – nesta passagem reconhecemos a superioridade da Vontade Divina e desejamos ardentemente que ela seja realizada. É importante ressaltar que devemos fazer este pedido com sinceridade e que realmente desejamos que Sua Vontade seja realizada em detrimento da nossa que é falha e nem sempre nos leva para o nosso bem. A Vontade de Deus é perfeita por mais que, às vezes, não compreendemos. A Vontade de Deus é que nos salvemos, por isso nos mandou seu Filho. E quer que amemos uns aos outros. Quer que amemos a Ele acima de todas as coisas e que obedeçamos aos seus mandamentos. Confiando na Vontade Divina e não na nossa encontraremos o verdadeiro sentido da vida e o Caminho da Verdade. Pois Jesus disse: “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida”. Fazer a vontade de Deus não é anular a nossa vontade, mas fazê-la coincidir com a de Deus, identificar nosso querer com o seu, pois o Reino cresce na proporção em que cada um de nós vai unindo sua vontade à de Deus. Fazer a vontade de Deus é viver em harmonia, em paz e concórdia com os demais, em generosa comunicação de bens e sentimentos; é praticar a tolerância, saber conviver, aceitar os demais tal como são, amá-los do mesmo modo com que Deus nos ama a Todos. Um cristão crê no amor e entrega-se ao amor (1 Jo 4,16). Fazer a vontade de Deus é tornar-se propagador do mistério salvífico de Deus, a utopia da salvação universal, a transformação do mundo, a nova criação.
QUANDO SE O QUE CRÊ REZA: ‘Seja feita a tua vontade’ há de ressoar em seu coração a trágica realidade de um mundo que de forma alguma se ajusta à vontade de Deus. Não podemos rezar esta prece no Espírito de Cristo se, não rezá-la, não nos sentimos sacudidos pelo grito de milhares de homens, mulheres, jovens, crianças e idosos que vivem na humilhação, na miséria, no desespero, assediados pela injustiça, pela fome, pela violência, pelo ódio, pela vingança... . Todo esse rio de lágrimas deve desembocar em nossa oração.


* O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE – pedimos aqui com confiança filial, o alimento de cada dia. Pedimos que Deus nos dê o mínimo necessário para sobrevivermos dignamente, tanto bens materiais como espirituais. Basta que procuremos o Reino de Deus, e como diz Jesus, tudo o mais nos será dado em acréscimo. Disse isso para não nos preocuparmos excessivamente com as coisas deste mundo e com nosso sustento. Não quer dizer com isso que devamos ser passivos e esperar que tudo caia de bandeja nas nossas mãos. Mas disse isto com o intuito de nos libertar da inquietação e preocupação. Este pedido também gera um compromisso com nossos irmãos necessitados, pois se queremos que se cumpra também devemos agir.


* PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO – neste pedido, confessamos que somos pecadores e apelamos para Misericórdia Divina. Jesus Cristo veio ao mundo e morreu para permitir que nossos pecados fossem perdoados. Ele nos deu a possibilidade do perdão das nossas inúmeras faltas. Mas faz uma exigência. Que nós também perdoemos aqueles que nos ofendam. É necessário esta reciprocidade. Esta é a única que exige uma resposta: para ser perdoado, temos que perdoar. O perdão produz amor, a tal ponto que o amor está relação direta com o perdão (Lc 7,36-49) Assim nos mandou fazer Jesus Cristo: “Sejam misericordiosos, como também o Pai de vocês é misericordioso” (Lc 6,36). É preciso perdoar de “coração” (Mt 18,35), perdoar e amar nossos devedores. Perdoar sem esquecer e sem amar, não é perdoar, é antes uma maldade, uma mesquinhez e uma vilania.
...”suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos mutuamente, se alguém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos perdoou, assim também fazei-vos” (Cl 3,13).

* NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO – este sexto pedido está ligado de certa forma ao anterior, pois para alcançarmos o perdão dos pecados, devemos nos arrepender e não querer pecar novamente. A misericórdia de Deus não atinge os duros de coração, pois estes não a deixam penetrar. Como nós somos fracos, pedimos a Deus Pai a força necessária para não sucumbirmos à escravidão do pecado. Como dizia são Paulo: “ Tudo posso naquele que me fortalece”.  O homem tem que aprender a conviver com suas fraquezas e com suas quedas, saber perdoar a si mesmo, pois se Deus o perdoa, por que ele não perdoará a si mesmo?
A tentação é a prova da fé, como o é também da fraqueza humana. Nela o homem toma consciência de que, por si só e por suas próprias forças, a queda é inevitável. Orígenes dizia: “É preciso orar, não para deixar de ser tentados, o que é impossível, mas para não ser levados pela tentação”.

* MAS LIVRAI-NOS DO MAL – este pedido é uma referência bem específica ao maligno. Jesus Cristo nos redimiu, isto é, libertou-nos de todo o mal. Livrar-nos do mal não pode significar outra coisa a não ser livrar-nos da escravidão. A vitória de Jesus Cristo sobre o mal e o maligno significa e ajuda o aniquilamento de todos os demônios. O Pai Nosso implica o esforço e a luta pelo triunfo final do bem sobre o mal, do amor sobre o egoísmo, como meta que deve guiar nossos passos e nossas esperanças. Nesta petição final, pedimos a Deus que nos livre de todos os males, mas que não o deixe para o céu. Assim o fará, porque essa é a única maneira pela qual a libertação que Jesus Cristo realizou na terra seja realmente efetiva também na terra. Em certo sentido, esta última petição resume todas as súplicas anteriores, pois o nome de Deus somente pode ser santificado nos libertados do Maligno, mediante a vinda do seu reino, e com o cumprimento de sua vontade, somente eles podem receber o pão supersubstancial e o perdão; somente a eles é garantida a vitória na tentação. E isso significa: O Pai Nosso é a prece da libertação cristã, a prece radical e verdadeira libertação. No Pai Nosso, pedimos ao Senhor sete coisas. Todavia em contrapartida, ele também nos pede algo. Para que possa realizar essas sete coisas, e para que as possamos conduzir a um final feliz, ele nos pede apenas uma: que vivamos como irmãos e irmãs, que nos amemos como ele nos ama.

* AMÉM – Significa “que assim seja”. Com esta expressão exprimimos o nosso Fiat (faça-se), nossa vontade que os sete pedidos sejam realizados, tudo isso, graças ao poder infinito da redenção de Cristo.

Pai...
Mãe...
De olhos mansos:
Sei que estás, invisível, em todas as coisas.
Que teu nome me seja doce,
A alegria do meu mundo.
Traze-nos as coisas boas em que tens prazer:
O jardim,
As fontes
As crianças,
O pão e o vinho,
Os gestos ternos,
As mãos desarmadas,
Os corpos abraçados...
Sei que desejas dar-me o meu desejo mais fundo,
Desejo que esqueci...
Mas tu não esqueces nunca.
Realiza pois o teu desejo para que eu possa rir.
Que o teu desejo se realize em nosso mundo, da mesma forma
como ele pulsa em ti.
Concede-nos contentamento nas alegrias de hoje:
O pão,
A água,
O sono...
Que sejamos livres da ansiedade.
Que nossos olhos sejam tão mansos para com os outros
Como os teus o são para conosco. Porque se formos ferozes
Não poderemos acolher a tua bondade.
E ajuda-nos para que não sejamos enganados pelos desejos
maus e livra-nos daquele que carrega a Morte dentro dos
próprios olhos.


Amém!

 

Rubens Alves

 

POR QUE DEVEMOS ORAR: A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO SEGUNDO A BÍBLIA

 

PORQUE DEVEMOS ORAR: A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO SEGUNDO A BÍBLIA

Devemos orar porque a oração nos aproxima de Deus, nos fortalece e nos prepara para enfrentar as dificuldades da vida. A oração é a arma mais poderosa do cristão. Orar é muito importante para a vida espiritual.

Orar é falar com Deus. A oração é uma conversa. Deus responde às nossas orações de várias maneiras. Quando oramos, estamos iniciando uma conversa com Deus, para falar com Ele sobre o que está passando e ouvir o que Ele tem a dizer.

Na oração podemos contar tudo a Deus: nossos sentimentos, nossas frustrações, nossas preocupações, nossos sonhos... Podemos agradecer a Deus por aquilo que fez e pedir Sua ajuda para nossas vidas e as vidas de outras pessoas (Filipenses 4:6-7).

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO: O QUE ELA FAZ

A Bíblia diz que a oração do justo é muito poderosa (Tiago 5:16). Quando oramos Deus responde! A resposta nem sempre é sim, mas Deus ouve e nos dá a resposta que precisamos. 

A ORAÇÃO:

NOS COLOCA EM SINTONIA COM DEUS – quando oramos para que a vontade de Deus seja feita, começamos a ver as coisas como Deus vê – Mateus 6:9-10.

LIBERA PERDÃO – quando confessamos nossos pecados e perdoamos outras pessoas diante de Deus, Ele nos perdoa e liberta da culpa do pecado – 1 João 1:9.

CURA – a oração de fé cura quem está doente, ao nível físico, emocional e espiritual, segundo a vontade de Deus.

FORTALECE – orar é ter comunhão com Deus, que nos dá força para enfrentar todos os desafios; Jesus encontrou força para enfrentar a cruz quando orou.

DERROTA O INIMIGO – na nossa luta contra as forças do diabo, orar nos ajuda a confiar no poder de Deus, que é maior que nossos inimigos, e a vencer o diabo.

LIBERTA – a oração liberta pessoas do poder do pecado e da destruição e salva vidas.

A Bíblia diz que não recebemos muitas coisas porque não pedimos a Deus (Tiago 4:2-3). Quando oramos segundo a vontade de Deus, a oração é o início da bênção. Deus quer e pode nos abençoar, mas Ele quer que nós reconheçamos que é Ele que nos dá as bênçãos. Orar é reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas e pedir humildemente Sua ajuda.

POR QUE ORAR SE DEUS JÁ SABE TUDO?

Não oramos porque Deus não sabe. Oramos para ficarmos mais próximos de Deus. Em um bom relacionamento, os amigos conversam e tiram tempo para estarem juntos. Quando oramos, tiramos tempo para estar com Deus, pensar nele e ganhar mais intimidade com Ele.

Contar tudo para Deus é importante porque ajuda a reconhecer sentimentos negativos, pecados e problemas que precisam ser resolvidos. Quando oramos, temos a oportunidade para submeter tudo a Deus e deixar que Ele trabalhe em nossas vidas (Tiago 4:7-8). Deus conserta e restaura nossas vidas quando oramos.

Orar também serve para agradecer a Deus. Muitas vezes, recebemos bênçãos e não nos lembramos de agradecer (1 Tessalonicenses 5:18). Quando paramos para agradecer pelas bênçãos, damos a glória a quem merece – Deus. A oração de gratidão coloca tudo na perspectiva certa e ajuda a lembrar que Deus está no controle e nos quer bem.

 

Família BíbliaOn