segunda-feira, 28 de abril de 2025

OS SETE PRÍNCIPES DO INFERNO

 



OS SETE PRÍNCIPES DO INFERNO

Os sete príncipes do Inferno são uma designação popular para indicar o índice criado pelo bispo alemão Peter Binsfeld no século XVI.

Em primeiro lugar, os sete príncipes do Inferno surgiram a partir de um resumo feito pelo teólogo e bispo alemão Peter Bisnfeld.

Nesse sentido, no século XVI, ele associou um demônio específico a cada um dos pecados capitais.

 Desse modo, criou uma personificação de cada pecado, a partir dos estudos em teologia e demonologia.

Além disso, ele mesmo teorizou que outros demônios poderiam invocar o pecado.

 Sobretudo, categorizou os grandes demônios na teologia, como Lilith e sua prole.

Apesar disso, a principal referência sobre os sete príncipes do Inferno partem da obra Dicttionaire Infernal, com publicação em 1818.

Acima de tudo, a obra busca retratar as descrições do aparecimento de vários demônios, com divisão posterior em dois volumes.

Por outro lado, os sete príncipes do Inferno são o oposto dos Sete Arcanjos do Céu, que por sua vez equivalem às Sete Virtudes.

Sendo assim, essas figuras teológicas partem da noção dicotômica de bem e mal presente no cristianismo.

Ademais, estima-se que os sete níveis do Inferno de Dante, criado por Dante Alighieri, também parte dessas figuras teológicas.

POR FIM, CONHEÇA-OS A SEGUIR:

 QUEM SÃO OS PRÍNCIPES DO INFERNO?

1) LÚCIFER, O PRÍNCIPE DO ORGULHO E O REI NO INFERNO

A princípio, Lúcifer é o demônio do orgulho, porque sua soberba o fez ser expulso do Céu após buscar ser tão poderoso quanto Deus.

Apesar disso, é ele o responsável pelo surgimento do Inferno, assim como pelo domínio dessa esfera.

Ademais, seu nome em hebraico significa Estrela da Manhã, referindo-se a sua imagem enquanto Querubim.

2) BELZEBU, O PRÍNCIPE DO INFERNO E DA GULA

Basicamente, Belzebu representa a gula, mas também existem textos de 1613 que o consideram a origem do orgulho.

Além disso, é tenente dos exércitos do Inferno, atuando diretamente com Lúcifer.

Por outro lado, conhece-o como o Senhor das Moscas, citado até mesmo em uma obra homônima.

3) LEVIATÃ

Em primeiro lugar, refere-se a um ex-serafim que tornou-se um dos demônios mais poderosos do Inferno.

Mais ainda, tem o poder de fazer com que homens tornem-se hereges.

Apesar disso, é um monstro marítimo que habita o oceano, sendo também o demônio da inveja, com enormes proporções.

No geral, é ainda o rei de todos os demônios e monstros do mar. 

Porém, seu arquétipo refere-se principalmente à brutalidade, ferocidade e aos impulsos selvagens do ser.

4) AZAZEL, O PRÍNCIPE DA IRA

Em resumo, consiste no líder dos anjos caídos que tornou-se popular por manter relações sexuais com mulheres mortais.

Além disso, trabalhou com os homens ao ensiná-los a arte de fabricar armas de guerra, tendo associação com a ira em decorrência desse processo.

Comumente, sua representação envolve um homem misturado com bode.

5) ASMODEUS

Além de ser um dos demônios mais ancestrais, assim como Lúcifer, é o representante da Luxúria.

Apesar disso, o judaísmo o tem como o rei de Sodoma, uma cidade bíblica destruída por Deus no Antigo Testamento.

Desse modo, é o pai da destruição, dos jogos, do mistério e da perversidade.

Curiosamente, algumas correntes da demonologia acreditam que Asmodeus seria filho de Lilith com Adão, quando ambos viviam no paraíso.

Porém, tornou-se um demônio ao ir contra os Princípios de Deus e acumular bens que não lhe pertenciam na Terra.

6) BELPHEGOR, O PRÍNCIPE DA PREGUIÇA

Antes de mais nada, esse príncipe do Inferno tem aparência robusta e atlética, apresentando chifres de carneiro e feições exageradas.

Curiosamente, tinha a habilidade de realizar descobertas e invenções que trariam riqueza aos homens.

Desse modo, transformava-os em preguiçosos.

7) MAMON

Por fim, Mamon é o último dos sete príncipes do Inferno, representando a avareza.

Nesse sentido, seu próprio nome em aramaico representa o pecado capital que corresponde à sua identidade.

Além disso, ele é filho de Lúcifer com Lilith, sendo meio irmão de Caim e Asmodeus.

Desse modo, os três correspondem à trindade de primeiros primogênitos na teologia.

Ademais, Mamon é a figura do anticristo, devorador de almas e responsável por corromper as almas.

Apesar disso, apresenta a fisionomia de um nobre com aparência deformada, carregando um saco de ouro que usa para subornar os homens.

 

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