SIMPLESMENTE UM SER HUMANO
Nunca se viu, em toda a história da humanidade, um culto ao ego tão exacerbado como o de hoje.
As pessoas desenvolvem a necessidade de fingir que sabem tudo, ganham todas e acertam sempre.
Cada vez mais, exige-se que a pessoa mostre o que não é, fale o que não sabe e exiba o que não tem.
Nesse mundo de ostentação, as pessoas se encontram mas não se relacionam, trabalham mas não se realizam e, principalmente, vivem sem conhecer a própria alma.
As pessoas tentam ser super-heróis ou super-heroínas e acabam se tornando super depressivas.
Na tentativa de parecer ser e ter o máximo, acabam vivendo com o mínimo...
O mínimo de paz de espírito.
O mínimo de amor.
O mínimo de sentido de vida.
O resultado dessa busca neurótica é um vazio insaciável, pois ninguém consegue viver a ilusão de ser o máximo por muito tempo.
Uma hora a máscara cai, e o super-herói ou super-heroína volta a ser simplesmente um ser humano.
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