sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

OS TÍTULOS DE JESUS CRISTO

 

OS TÍTULOS DE JESUS CRISTO

Os títulos de Jesus Cristo na Bíblia são uma forma de descrever sua natureza e sua missão.

Esses títulos revelam a divindade e a humanidade de Jesus, bem como sua relação com Deus e com os seres humanos.

Jesus Cristo tem muitos títulos.

De certa forma, todos eles expressam os muitos papéis que o Filho de Deus exerce em nosso universo.

EIS ALGUM DELES:

Salvador

Redentor

Pão da Vida

Senhor

Criador

Filho do Deus Vivo

Filho Unigênito

Filho Amado

Santo

Maravilhoso

Conselheiro

Deus Forte

Pai da Eternidade

Príncipe da Paz

Rei dos reis

Cabeça da Igreja

Todo-Poderoso

Alfa e Ômega

Mestre

Rei dos Judeus

Sumo sacerdote

Emanuel

Juiz

Pedra Fundamental

Autor e Consumador da Fé

Cordeiro de Deus

Bom Pastor

Pastor e Bispo das Almas

O Verbo

Fonte de Águas Vivas

Rocha

Messias

Videira Verdadeira

Renovo

Noivo

Aurora

Siló

O Leão da Tribo de Judá

Estrela da Manhã

A Imagem do Deus Invisível

Eu Sou

Filho do Homem

Carpinteiro

O Caminho, a Verdade e a Vida

Rei de Israel

O Cristo

CRISTO É O PRIMEIRO E O ÚLTIMO

CRISTO É AQUELE QUE ESTEVE MORTO E TORNOU A VIVER.

CRISTO TEM A EXPERIÊNCIA DO PIOR QUE A VIDA NOS PODE OFERECER.

CRISTO CONQUISTOU O PIOR QUE A VIDA PODE NOS OFERECER.

 

OS TÍTULOS DE CRISTO NA CARTA PARA A IGREJA DE ESMIRNA, NO LIVRO DE APOCALIPSE

O livro de Apocalipse começa com uma sequência de pequenas cartas destinadas a sete igrejas na Ásia Menor (atual Turquia), que existiam na época do apóstolo João, o escritor do livro. Uma delas é a carta para a igreja de Esmirna.

Na carta, o apóstolo João relata um recado de Jesus Cristo à igreja de Esmirna:

E ao Anjo da igreja em Esmirna, escreve:

Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Nada temas das coisas que hás de padecer.

Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias.

Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:8-11

A Igreja em Esmirna estava lutando contra dificuldades.

Com isso em mente, o autor começa a carta mencionando os títulos atribuídos a Cristo, sugerindo quais são as coisas que Cristo pode oferecer aos que se veem em uma situação similar à que viviam os cristãos em Esmirna.

OS TÍTULOS DE JESUS CRISTO

CRISTO É O PRIMEIRO E O ÚLTIMO

No Antigo Testamento este título pertence a Deus.

Isaías ouviu Deus dizer “Eu sou o primeiro e Eu sou o último” (Isaías 44:6; 48:12).

Este título tem dois aspectos.

Para o cristão é uma magnífica promessa.

Seja o que for que aconteça do primeiro dia da vida até o último, com toda a colorida variedade de experiências que podem suceder, sejam boas ou más, Cristo está conosco.

Temos sua palavra de que Ele estará conosco sempre, até o fim do mundo.

A quem temeremos, então?

Quem poderá nos assustar?

Mas para os pagãos de Esmirna estas mesmas palavras são uma advertência.

Amavam a sua cidade.

Chamavam-na a primeira da Ásia e estavam dispostos a discutir com qualquer pessoa que questionasse isso.

Viviam num mundo pequeno de vaidade provinciana, no qual todos competiam para ser melhores que os demais e ocupar um degrau acima dos outros.

Todos queriam os primeiros lugares e se esforçavam para obtê-los.

Mas Cristo diz “Eu sou o primeiro e o último”.

Aqui se põe fim a todo orgulho humano.

Junto à glória de Cristo todos os nossos títulos ficam reduzidos ao ridículo, carecem de importância real.

CRISTO É AQUELE QUE ESTEVE MORTO E TORNOU A VIVER

Neste versículo os tempos dos verbos são de primeiríssima importância.

A palavra grega que traduzimos “esteve” é genomenos, que pode traduzir se, com maior fidelidade, “chegou a estar”.

Descreve um episódio, uma experiência transitiva, algo que sucedeu a alguém.

Quando Cristo esteve morto, para Ele a morte foi uma experiência transitiva, um episódio de sua vida.

Experimentou a morte e a venceu, e já não estava mais morto.

Quanto à palavra “tornou a viver”, devemos notar que se trata de um verbo no tempo passado (em aoristo no grego), que descreve uma ação já realizada de maneira completa.

A tradução correta seria “voltou à vida de uma vez por todas”.

Faz-se referência, é óbvio, ao evento da Ressurreição.

Cristo é Aquele que experimentou a morte, passou através da morte, e saiu da morte; voltou a viver, triunfante, pela ressurreição, e está vivo para sempre jamais.

Aqui também há dois aspectos, mas desta vez ambos são para que o cristão tome nota deles.

CRISTO TEM A EXPERIÊNCIA DO PIOR QUE A VIDA NOS PODE OFERECER

Sofreu a agonia e a agonia de uma cruz.

Não importa o que suceda aos cristãos de Esmirna, Cristo tinha vivido algo ainda pior.

Jesus Cristo pode nos ajudar porque Ele conhece as maiores amarguras da vida, e ainda tem experiência da morte.

Nada nos pode suceder que não tenha sucedido, e ainda pior, a Ele.

CRISTO CONQUISTOU O PIOR QUE A VIDA PODE NOS OFERECER

Triunfou sobre a dor, triunfou sobre a cruz, triunfou sobre a morte.

Não nos oferece algo que Ele mesmo não tenha conquistado em sua própria experiência e vida.

E o que nos oferece é o caminho para uma vida vitoriosa.

Mas nesta passagem também há uma exigência: lealdade.

A exigência de Cristo é que seu povo lhe seja fiel até a morte, fiel mesmo quanto a própria vida seja o preço dessa fidelidade.

A lealdade era uma virtude que os habitantes de Esmirna conheciam muito bem, porque sua cidade tinha comprometido seu destino com Roma e se manteve leal, até em épocas quando a grandeza de Roma não era mais que uma remota possibilidade.

Nas horas boas e nas horas más manteve-se fiel a seu compromisso inicial.

Não há nada neste mundo que possa ocupar o lugar da Lealdade.

Se todas as outras boas qualidades que podemos ter na vida fossem postas num lado da balança, e a Lealdade, sozinha, estivesse no outro, a Lealdade moveria o fiel da balança a seu favor.

R. L. Stevenson rogava a Deus que “na diversidade de minha fortuna, até que chegue a atravessar os portais da morte, sejamos leais e nos amemos mutuamente”.

Cristo nos faz grandes ofertas e uma grande exigência.

E é somente na Fortaleza e na Coragem que nos oferece que podemos satisfazer a Lealdade que pede de nós.

 

Pr. Eli Moreira

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