quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

AO MEU CRISTO SEM BRAÇOS

 

AO MEU CRISTO SEM BRAÇOS

Meu Cristo, sobre minha mesa, eu te vejo sem braços e fora da cruz.

Apesar de tudo, não és um Cristo incompleto.

Olhando-te, sinto que me pedes algo.

Parece-me que me pedes os teus braços, porque eles estão em mim.

Sim, os braços que tenho não são meus, são teus e, por isso, eu te vejo sem braços, por que Tu te ocupas em carregar-me, em levantar-me dos meus tropeços.

Só agora compreendo por que te vejo sem braços, e também por que Te Vejo na Cruz.

É que eu ainda não aprendi a Te enxergar em mim mesmo (a), e muito menos nos muitos irmãos e irmãs que puseste em Meu Caminho.

Agora posso compreender que a Tua Cruz sou eu e que Tu me carregas com um grande amor, um Amor Exigente, mas que ao mesmo tempo me Deixa Livre.

Queres que eu acorde e que eu caminhe, pois os Teus braços tem de ajudar os outros (as), e em Teus ombros, Tens que carregar outras cruzes.

Queres que eu Te siga, que eu seja “Outro Cristo”, para ajudar a quem já nem pode caminhar, por estar extenuado sob o peso da Própria Cruz.

Queres que eu aprenda, amando, a dar a Minha Vida, por aqueles (as) que já nem sabem por que vivem.

Eis-me Aqui, Senhor!

 

Amém.


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